quarta-feira, 11 de setembro de 2013

Eu prefiro viver mil anos a 10!

Kurt Cobain, Amy Winehouse, Bon Scott, John Bonham, Elvis Presley, Jimi Hendrix, Chorão, Jim Morisson, Sid Vicious, Janis Joplin e a lista continua.

Esse texto não tem o intuito de ser moralista, muito menos doutrinário, mas independente do estilo de música, é lamentável perceber que essas cenas se repetem, dessa vez com Champignon, pois eles estão nos deixando cada vez mais cedo, e antes de não ter nada ou pouco a ver com o meu estilo de música preferido, eles deixam familiares devastados pela perda.

Não aceito e jamais aceitarei esse comentário de que pelo menos eles viveram intensamente. Muito pelo contrário, eles viveram da maneira mais efêmera possível.

No meio disso tudo, fica a pergunta de quão recompensador e atraente é esse tal mundo da fama, em detrimento do seu bem-estar. Quantos realmente estão preparados para isso?

Mais uma vez, não quero julgar ou problematizar o que aconteceu, mas antes de tudo a ideia de mártires não me encanta, prefiro ser elogiado pelo que faço em vida, e o mesmo vale pra turma que citei acima, que viva teria sacudido ainda mais as estruturas.

A questão é que vendo tudo isso acontecer, seja com os artistas ou com as pessoas do cotidiano, não há como seguir adiante sem pensar o quanto o mundo está "virado", a personificação das coisas, angústias que não pedem para chegar e muito menos avisam quando vão embora.

É chegado o momento de olharmos para nós mesmos, refletirmos que tipo de vida levamos, o que nos move...pois do jeito que está não dá.

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