sábado, 2 de novembro de 2013

O Reino Sangrento do Slayer

  Ao contrário da autobiografia de Dave Mustaine, e talvez por não contar com a contribuição dos seus integrantes, tem-se a impressão de relatos demasiadamente superficiais, com declarações feitas ao próprio autor (Joel McIver) ou aos demais veículos especializados, usadas para corroborar certas opiniões do escritor.

  Nessa segunda edição, os tão criticados erros de tradução foram corrigidos, assim como o projeto gráfico, além de contar com uma bela capa dura.

  Fica de lição os trechos em que são citados como alguns dos maiores clássicos da banda foram concebidos, de maneira totalmente amadora, não pelos profissionais envolvidos, é claro, mas pela qualidade dos equipamentos a disposição, e que mesmo com todos esses percalços soam atemporais, ao contrário de algumas bandas contemporâneas, que mesmo com todos os recursos disponíveis, entregam sempre materiais aquém do esperado.

  Resumidamente, o autor revela suas impressões a respeito de cada registro, seja de estúdio ou ao vivo, lançado pela banda, com relatos ocasionais de fatos que marcaram esses trabalhos.

  Por incrível que pareça, as páginas que mais chamarão sua atenção são as iniciais, que narram como Lombardo e Araya se aproximaram, tendo em comum suas influências de música latina, ou ainda a cerebral parceria entre King e Hanneman.

  É de fundamental importância, por ser a primeira a contar a história de uma das banda mais importantes da história do Thrash Metal, mas pelos motivos já mencionados, nos deixa na expectativa de uma terceira edição, dessa vez com a participação dos integrantes da banda, a fim de sabermos sua versão dos fatos a respeito do relacionamento com as outras bandas do Big Four,por exemplo.

Mustaine - Memórias do Heavy Metal

  O que encontramos nessa biografia, escrita a quatro mãos, com Joe Layden, além de belas fotos, é um retrato detalhado de toda a carreira desse incomparável guitarrista.

  Dito isso, muitos podem imaginar páginas recheadas com elogios de outros craques do gênero musical, mas felizmente, Mr. Mustaine não omite ou glamoriza nenhuma passagem da sua trajetória, ou seja, toda a sua batalha contra o vício, que parecia infindável, está lá, com uma riqueza de detalhes impressionante e aterradora.

  Em momento algum esconde sua personalidade autoritária, ou que Risk foi uma tentativa de um êxito comercial ainda superior ao Black Album, isso sem deixar de reconhecer as qualidades de James e Lars.



  A polêmica com a música A Tout Le Monde, a polêmica saída de Nick Menza e tantas outras histórias estão lá, e isso sem dúvida lhe garantirá poucas horas de leitura, já que é difícil querer deixar pra depois o desfecho de cada um dos episódios que vão surgindo, seja os amplamente divulgados, ou aqueles que estavam envoltos em mistério até o momento.

  Ganha muitos pontos positivos por fugir do lugar comum, e porque não dizer esperado, de criticar com todas as forças os integrantes do Metallica, sem se furtar entretanto, de colocar todas as suas divergências não só com a banda, como também com os outros representantes do Thrash da Bay Area, sem retoques ou eufemismos.

  Muito mais do que um item de colecionador, ou livro chapa-branca, esse é o retrato definitivo do genial guitarrista, ainda relevante após três décadas, mas principalmente do Sr. David Scott Mustaine.

quarta-feira, 11 de setembro de 2013

Eu prefiro viver mil anos a 10!

Kurt Cobain, Amy Winehouse, Bon Scott, John Bonham, Elvis Presley, Jimi Hendrix, Chorão, Jim Morisson, Sid Vicious, Janis Joplin e a lista continua.

Esse texto não tem o intuito de ser moralista, muito menos doutrinário, mas independente do estilo de música, é lamentável perceber que essas cenas se repetem, dessa vez com Champignon, pois eles estão nos deixando cada vez mais cedo, e antes de não ter nada ou pouco a ver com o meu estilo de música preferido, eles deixam familiares devastados pela perda.

Não aceito e jamais aceitarei esse comentário de que pelo menos eles viveram intensamente. Muito pelo contrário, eles viveram da maneira mais efêmera possível.

No meio disso tudo, fica a pergunta de quão recompensador e atraente é esse tal mundo da fama, em detrimento do seu bem-estar. Quantos realmente estão preparados para isso?

Mais uma vez, não quero julgar ou problematizar o que aconteceu, mas antes de tudo a ideia de mártires não me encanta, prefiro ser elogiado pelo que faço em vida, e o mesmo vale pra turma que citei acima, que viva teria sacudido ainda mais as estruturas.

A questão é que vendo tudo isso acontecer, seja com os artistas ou com as pessoas do cotidiano, não há como seguir adiante sem pensar o quanto o mundo está "virado", a personificação das coisas, angústias que não pedem para chegar e muito menos avisam quando vão embora.

É chegado o momento de olharmos para nós mesmos, refletirmos que tipo de vida levamos, o que nos move...pois do jeito que está não dá.

domingo, 8 de setembro de 2013

Análise - Jacinto,o Sansão do Cais Santista

O livro, de autoria do santista Sergio Williams, lançado em 2011, mistura de uma maneira muito boa momentos históricos decisivos de Santos com ficção, tornando a leitura agradável, além de fazer com que os mais jovens conheçam parte da história da cidade de maneira divertidíssima.

O mote do livro é no momento em que Pedro conhece Jacinto, que se tornaria famoso pela quantidade de sacas de café que poderia suportar, e no decorrer das 194 páginas desenvolvem uma estreita amizade, em que ao mesmo tempo que deve achar uma maneira de voltar ao nosso século, Pedro ajuda decisivamente o trabalhador espanhol a conquistar o seu feito.



No meio disso tudo, figuras como Saturnino de Britto, José Marques Pereira, Vicente de Carvalho, Galeão Carvalhal e Benedito Calixto complementam brilhantemente a história, com ótimas referências da nossa cidade nos idos do século XX.

Recomendado para todos aqueles que esperam uma boa ficção, sem abrir mão de uma historiografia precisa.

A obra pode ser encontrada na livraria Porto das Letras.

domingo, 30 de junho de 2013

Titãs - Capital Disco (28/06/2013)

  Casa com um ótimo público, e à 00h55 o Titãs sobe ao palco, iniciando com Cabeça Dinossauro, o que já era esperado pela banda estar tocando o álbum na íntegra, em comemoração às três décadas de carreira.

  Desde o primeiro momento, a qualidade de som, iluminação e palco deram o que falar.

  Voltando ao show, AA UU não deixou o pique cair e estava na hora da minha preferida da banda, Igreja, o que mostra o quanto a sonoridade e principalmente as letras da banda são atemporais e sua intertextualidade  com fatos atuais.



  Numa clara provocação, visto as recentes manifestações, assim que os primeiros riffs de Polícia foram tocados, Tony Bellotto cobre parte do seu rosto com a bandana.

  Mesmo que não sejam tão conhecidas daqueles que não são fãs aficcionados da banda, Estado Violência e a Face do Destruidor são muito bem recebidas, assim como a ótima Porrada, que é um bom momento para dizermos a importância de Sérgio Britto na atual fase da banda, mas é com a próxima, Tô Cansado, que a banda chega ao ápice da apresentação, com ótima interpretação de Branco Mello e riffs fantásticos de Tony Bellotto.



  Com Bichos Escrotos, o público canta a plenos pulmões cada verso, assim como Família, que abrandou toda a adrenalina e Homem Primata dispensa qualquer explicação.

  As menos conhecidas Dívidas e O Quê fecham a primeira parte da apresentação com a plateia já ganha, mas vários outros clássicos ainda viriam.

  Cinco minutos depois, voltam com Aluga-se, Diversão, Vossa Excelência, que por motivos óbvios é cantada com toda empolgação e a Melhor Banda de Todos os Tempos da Última Semana.



  O Pulso foi uma das mais festejadas da noite, com o público além de cantá-la, abrindo e fechando as mãos.

  Sérgio Britto anuncia que farão uma série de apresentações no SESC Pompéia, apresentando dez canções do vindouro álbum, e que tocariam uma aquela noite, Fala Renata, que esfriou o ânimo dos presentes e deixa bastante a desejar na opinião desse blogueiro.

  Lugar Nenhum chega com tudo, e Flores merece um comentário a parte, já que Branco Mello teve uma interpretação bem desinteressada, destoando de toda a apresentação.



  Com Marvin se despedem, mas todos sabiam que ainda tinha mais, e voltam atendendo aos pedidos do público que já entoava os primeiros versos de Sonífera Ilha.

  É impossível não lembrar do saudoso Betinho, a Ação da Cidadania e o que aquilo representou no país, em meados de 90, assim que os primeiros riffs de comida ecoam na casa, fechando de forma triunfal a apresentação.


Lista de Músicas

1 - Cabeça Dinossauro
2 - AA UU
3 - Igreja
4 - Polícia
5 - Estado Violência
6 - A Face do Destruidor
7 - Porrada
8 - Tô Cansado
9 - Bichos Escrotos
10 - Família
11 - Homem Primata
12 - Dívidas
13 - O Quê
14 - Aluga-se
15 - Diversão
16 - Vossa Excelência
17 - A Melhor Banda de Todos os Tempos da Última Semana
18 - O Pulso
19 - Fala, Renata
20 - Lugar Nenhum
21 - Flores
22 - Marvin
23 - Sonífera Ilha
24 - Comida

sábado, 22 de junho de 2013

Leia alguns livros de história, só então vá para a rua.

Antes de começar esse "post", quero lembra-los que esse é um blog de esquerda, e como tal, temos lado, afinal como me disse um amigo jornalista e advogado, apenas uma cadeira é imparcial.

Pois bem, não poderia deixar de falar sobre as mais recentes manifestações.


1) Esse é um protesto da burguesia.

  Ora, isso é um fato, não deve ser encarado como uma crítica. Desde o tempo da luta armada, ao movimento pelas Diretas e impeachment de Fernando Collor, a classe média estava diante desses protestos, e não a classe D ou E. O que se pode questionar é se a classe média de outrora era mais politizada ou progressista do que a de hoje.


2) Impeachment da Presidenta.

  Dentre as inúmeras fotos que circulam nas redes sociais, está uma com a seguinte frase: "Dilma, tire-os, ou nós a tiramos, e ao lado de outros parlamentares está o presidente do Senado, Renan Calheiros.

  Antes de qualquer coisa, qualquer um dos citados foi eleito com uma quantidade considerável de votos, logo, a questão não é tirá-los, mas antes disso, não colocá-los, pois aos eleitores dos parlamentares na foto, se aos olhos de vocês eles são criminosos, vocês não são vítimas, mas cúmplices.

  Além disso, no atual Estado Democrático de Direito, Presidente algum tem a prerrogativa de "tirar" um parlamentar eleito, isso felizmente ficou no passado com os Atos Institucionais, principalmente o 1°, o 2° e o 5°.

  No caso específico do Presidente do Senado, sugiro a leitura do regimento interno da casa aqui, especialmente o artigo 32, que trata justamente da perda de mandato de um Senador.


3) Governo Perplexo.

  Há quem diga que o Governo está "provando do próprio veneno" com as recentes manifestações.Sem dúvida, as tais manifestações surpreenderam a todos, mas dizer que um governo comandado por um partido que se notabilizou justamente pelas greves e protestos está sem reação diante do acontecido é no mínimo ingenuidade.

  De lição, fica que o governo deve aprofundar o diálogo com os movimentos sociais e entidades representativas da sociedade civil, pois são eles que fazem o país caminhar, não os palpites sem quaisquer fundamentos dos "especialistas políticos" subordinados aos mesmos donos desse oligopólio midiático.

  Sim, esse é um pedido, Presidenta, coloque a UNE,UBES,MST, demais centrais sindicais e movimentos sociais na mesa, eles são parte fundamental do nosso exitoso projeto e assim deve continuar.


4) Festa "PARTICULAR" da Democracia.

  As manifestações tiveram início devido às demandas colocadas pelo Movimento Passe Livre, grupo apartidário, criado no decorrer do Fórum Social Mundial em 2005, definindo-se como apartidário.

  Com o início dessas manifestações, uma das palavras de ordem foi "sem partido". É realmente discutível a qualidade dos nossos representantes, mas antes de qualquer coisa não podemos generalizar, e se eles estão lá, a qualidade do nosso voto também é discutível.

  Além disso, é um tremendo contrassenso impedir a participação de partidos e movimentos sociais, que no auge de governos ditatoriais ou mesmo democrático-conservadores-repressivos estavam lá nas ruas, levantando bandeiras caras a toda a sociedade, enquanto você estava num "sono profundo", ou simplesmente achava que isso era coisa da "esquerda radical".

  Logo, você que os considera intrusos, na verdade mal sabe que eles trilharam o caminho das pedras, para você ir à rua.


5) Contra Todos e Contra Ninguém.

  Pelo caráter apartidário e não antipartidário, que fique claro, o que começou pela luta na redução da passagem de ônibus, levou à várias outras insatisfações, como a saúde, educação, gastos com os grandes eventos, em destaque a Copa do Mundo,etc,etc,etc, o que no final culminou com a invasão de grupos de extrema-direita, bradando pela redução da maioridade penal e volta do regime ditatorial.

  Conclui-se que é fundamental a definição de uma pauta, para todos poderem ter noção do quanto falta para determinado objetivo ser alcançado.

  Por fim, é fundamental que a reforma política seja colocada em pauta, uma vez que não há saída possível sem partidos políticos.


6) Quem pariu Matheus...

  Pelo fato dos prefeitos e governadores serem responsáveis pelas regras das licitações que concedem à iniciativa privada o direito de explorar (no sentido mais danoso da palavra) o transporte público, é mais do que compreensível que eles sejam os principais alvos dos manifestantes, mas há que se abrir um parênteses e se questionar porque até o momento os manifestantes não fizeram nenhum ato diante da sede dessas empresas.

  Não compreender a carga ideológica que é contestar o detentor do poder econômico é incorrer num erro gravíssimo, deixando de lado alguém que tem muita responsabilidade na situação calamitosa do transporte público.

  Por fim, as manifestações pecam em refutar o senso comum, uma vez que as empresas responsáveis pelo transporte público são privadas, e não tem o mínimo de eficiência, tampouco de transparência, logo, a redução por si só não tem efeito nenhum, enquanto as contas dessas empresas não forem abertas, mas isso é contestar os grandes detentores do capital, e a imprensa que você ingenuamente crê que está ao seu lado, assim como alguns artistas jamais defenderão.


7) Trem da História.

  Em momento algum tentei colocar a legitimidade dos protestos em xeque, mas há que se considerar porque elas não se iniciaram assim que a candidatura do país foi colocada para toda a imprensa.

  A decisão de se manifestar agora é estratégica, já que toda a imprensa nacional e internacional está com grande equipe de jornalistas cobrindo o evento, assim sendo, não correriam o risco de serem ignorados, mas agora com tantos interesses econômicos, dificilmente esse ou os demais eventos já agendados serão transferidos para outro país.

sábado, 1 de junho de 2013

André Matos - Fênix (31/05/2013)

Cheguei à casa de shows por volta de 21h40 e tivemos nossa entrada liberada às 22h20.

Esse foi o único porém da noite, já que é sabido que 22h00 é considerado cedo para uma casa de shows apresentar sua atração principal, mas que tivessem deixado claro no ingresso, abertura da casa: 22h00, para evitar uma espera desnecessária, mas apesar disso,ou justamente por causa disso, fiquei na grade, o que me possibilitou registrar o evento em fotos.



O show teve início às 00h30, com uma música do novo trabalho, Liberty, que mostrou funcionar muito bem ao vivo.

Em seguida vem I Will Return, também muito bem recebida, e todos cantando o refrão a plenos pulmões.

Course Of Life chegou para alegrar de vez o blogueiro, que a considera a melhor do novo trabalho, e a partir desse momento, com o prato principal ainda sendo preparado, não tenha dúvida de que o jogo já estava ganho.



Detalhe para o desfecho da canção, com Rodrigo Silveira quase destruindo seu kit, tamanha brutalidade e técnica. Isso porque ele estava adoentado...

Rio foi mais um dos momentos da noite em que a plateia sobrepôs a voz de André Matos.

André Matos aproveita para agradecer à plateia e explicar que o show será diferente em relação ao que foi apresentado recentemente em São Paulo, e que o atraso seria compensado no palco, pois segundo ele, uma vez que os deixaram subir, seria difícil tirá-los de lá.

Posso ser massacrado por alguns, mas The Turn Of The Lights foi o momento que menos gostei da noite, apesar da música ganhar muito mais peso ao vivo, simplesmente a música não me agrada tanto, sei lá, acho que falta algo.

Hora do primeiro clássico da noite, com letras maiúsculas, por assim dizer. Estou falando de Lisbon, que apesar do ritmo mais cadenciado, graças à André Hernandes, que por pouco não roubou a cena do protagonista, ganhou um peso absurdo. Impossível não entoar "skies are falling down..." o mais alto possível.

Momento pra refrescar os ânimos com Fairy Tale, responsável pelo ápice dos gritos histéricos da ala feminina.



Stop! conseguiu cumprir sua função, já que todos ficaram estáticos no refrão(não consegui segurar o trocadilho), com o alcance vocal ainda inabalável de André Matos. Em pouco tempo se tornará um clássico, podem me cobrar depois.

Enquanto o trio vai tomar uma água, Rodrigo Silveira mostra todos os seus recursos num solo muito bem executado.

Voltam com On Your Own, que apesar de ter se mostrado bem mais interessante ao vivo destoou das demais.

Aos primeiros acordes da próxima música a plateia entrou em êxtase, pois muitos, como esse blogueiro, ouviriam Living For The Night pela primeira vez.

Interpretação primorosa, entremeada pela apresentação da banda e a promessa de retorno em dez minutos, para um dos momentos mais aguardados da noite.

Rigorosamente à 01h50 os presentes não conseguem conter a emoção ao ouvir Unfinished Allegro e com Carry On mal se ouve a voz de André Matos, não por não conseguir mais alcançar certas notas, muito pelo contrário, mas pela empolgação do público.



Independente se você já ia a shows na época do lançamento desse divisor de águas do metal nacional, ou era apenas uma criança, como esse que vos escreve, chega a ser desnecessário citar cada uma dessas músicas, mas cairei em contradição, porque algumas foram definitivamente um capítulo a parte.

Stand Away pode até não figurar como um dos clássicos da banda, mas o que André Matos cantou nessa música é algo que não pode ser explicado aqui pelo maior jornalista desse país, que dirá por esse blogueiro.

Por mais que todos ali fossem fãs de primeiro escalão, Wuthering Heights causava certa apreensão, mas mostrando mais uma vez o quanto sua voz se conservou, foi outra que teve uma interpretação impecável.

Daí em diante, foi um final apoteótico, com Streets Of Tomorrow (minha preferida do álbum) e Evil Warning.

Com Lasting Child ecoando pela casa só nos restou a sensação de que presenciamos um momento histórico, digno de se contar aos amigos, futuramente aos netos, e por aí vai.

Parece que citei apenas brevemente as músicas, mas os responsáveis por essas preciosidades merecem vários parágrafos.

Começando por André Matos, os cabelos brancos já não escondem os 41 anos, mas ao contrário do que acontece com os grandes cantores do estilo, sua voz continua inabalada e assim como Neymar nasceu para o futebol, ele nasceu para o palco, já que além de fazer o que bem entende com a sua voz, sem errar uma nota ou titubear nas canções mais difíceis tem um domínio completo do palco, já que desde o figurino até os trejeitos, a interação com a plateia, enfim, todo o mise-èn-cene é irretocável, um show a parte.

A técnica e segurança de Hugo Mariutti enchem os olhos e demonstra porque ele aparece dentre os indicados a melhor guitarrista do país anualmente.

O que André Hernandes, ou Zaza, toca é digno de estudo. Guitarrista extremamente técnico e inventivo, merece muito mais atenção do público e da crítica especializada.

Bruno Ladislau tem uma ótima presença de palco e total domínio do seu baixo. Presença fundamental na banda.

Rodrigo Silveira, apesar de como já dito por aqui, não estar em 100% da forma, por ter contraído a gripe H1N1, tocou com toda disposição possível e técnica invejável.

Faço questão de parabenizar o Pepinho pela iniciativa, ao público, aos músicos e principalmente aos funcionários da casa, que mesmo habituados com um público de outros estilos musicais nos trataram com extremo profissionalismo e cortesia, dada a nossa ansiedade em entrar na casa.

Obs.: É recomendável colocar mais de um funcionário para controlar o acesso do público. Além disso, o espaço é amplo e ótimo para shows desse porte, mas deve-se investir num sistema de ventilação, pois independente da quantidade de pessoas na casa, o ar não circula, deixando o ambiente muito abafado.


Lista de Músicas

1 - Liberty
2 - I Will Return
3 - Course Of Life
4 - Rio
5 - The Turn Of The Lights
6 - Lisbon
7 - Fairy Tale
8 - Stop!
9 - Solo de Bateria
10 - On Your Own
11 - Living For The Night
12 - Unfinished Allegro
13 - Carry On
14 - Time
15 - Angels Cry
16 - Stand Away
17 - Never Understand
18 - Solo de Guitarra
19 - Wuthering Heights
20 - Streets Of Tomorrow
21 - Evil Warning
22 - Lasting Child

quinta-feira, 18 de abril de 2013

Lothlöryen - Unfinished Fairytale

Essa semana foi disponibilizado na página de sua nova gravadora (para o mercado europeu), a PowerProg, o EP Unfinished Fairytale, que é uma ótima oportunidade de imaginar o que vem por aí, com a regravação do segundo álbum do grupo, Some Ways Back No More, dessa vez na voz de seu atual vocalista, Daniel Felipe, já que conta com duas faixas desse CD.

A abertura do trabalho fica por conta da sua faixa-título, que começa numa levada bem tranquila, com um coro impressionante, e daí em diante fica explícita a clara influência do Blind Guardian, com os backing vocals servindo como um ótimo contraponto ao vocal sempre surpreendente e quase rasgado de Daniel Felipe.

Tem mais de onze minutos, o que não a torna maçante, tamanha a versatilidade dos músicos, sobrando espaço inclusive para guturais.

Ótima composição, presença certeira dos teclados e a dupla Leko e Tim contribuindo com ótimos riffs.Tem tudo para se tornar um clássico, pois tem todos os elementos que prendem a atenção da plateia ao vivo.


Em seguida, temos White Lies, também do segundo trabalho da banda, serve para acalmar os ânimos, e apesar do andamento mais cadenciado, engana-se quem pensa que ela é a típica balada. Destacam-se novamente aqui os vocais de Daniel Felipe, o violão sempre bem colocado, e mais um refrão daqueles para ganhar a plateia em questão de segundos.

Fechando com chave de ouro temos Facing Your Insanity, do mais recente álbum do grupo, Raving Soul Society, já pertencente a essa nova fase do sexteto, em que várias influências são evidentes ao mesmo tempo, incluindo com precisão cirúrgica trechos de ritmos brasileiros.Destaque principalmente às baquetadas de Marcelo Benelli, o cara não erra uma, e novamente tenho que citar a dupla Leko e Tim, seus riffs ainda ficarão para posteridade, anotem e me cobrem, acompanhados pelo seguro Marshall.

Principalmente em EP's ou Demos, não acho justo levarmos em conta capas e coisas do tipo, mas a arte desse trabalho, que ficou a cargo de Marcus Lorenzet, não pode passar despercebida, o que mostra a atenção do grupo aos mínimos detalhes.

Folk,Power?

Pouco importa, apenas preste atenção nesses caras que você ouvirá esses elementos e tantos outros.O metal tupiniquim nunca esteve tão inventivo, profissional e preparado.

Enfim, confiram esse aperitivo, comprem o ótimo Raving Souls Society, que custa R$ 19,90, então a desculpa do preço não tem espaço aqui, e comemore porque alguns caminhos sempre voltam, logo poderemos conferir Some Ways Back No More ainda esse ano.

Atualmente o Lothlöryen conta com Daniel Felipe (vocalista), Leko Soares e Tim Alan Wagner (guitarristas), Marshall Godde (baterista), Marcelo Benelli (baixista) e Leo Godde (tecladista).


Lista de Músicas:

1 - Unfinished Fairytale
2 - White Lies
3 - Face Your Insanity

sábado, 30 de março de 2013

Headbanger Jam Fest - Fenix Coffee (29/03/2013)

Aconteceu nessa sexta-feira a primeira edição do Headbanger Jam Fest,em Santos.

Só a sua realização em si já era algo a ser comemorado, tendo em vista os imprevistos que o cercaram, como a demora(injustificada,diga-se de passagem) na obtenção do Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros (AVCB), e colocaram em risco a realização do evento.



Cheguei à casa de shows por volta de 21h30, por isso não acompanhei as três primeiras músicas, mas o que realmente me chamou a atenção foi a presença do público e a atmosfera bacana do ambiente.

É dispensável citar uma ou outra música, porque o que fez a diferença foi justamente o espírito de equipe, mas não posso deixar de citar os inúmeros pontos positivos,como a técnica apuradíssima de Luiz Oliveira,a satisfação em rever Binho "Harris" e André Ricardo (ótimos shows com a banda Invaders, no saudoso Praia Sport Bar), ganhar uma palheta do talentoso e carismático Wanderson Barreto, totalmente solto com a guitarra em punho(ou soltando a voz em Domination), e comandando tudo com mão de ferro dos bastidores, Bil Martins se desdobrando em várias funções (baixo,bateria,vocal), inclusive em algumas músicas que sua participação não estava prevista, para o show poder continuar a todo vapor.



Além disso, a boa presença feminina seja no concurso musa headbanger, no palco, ou ainda entre os espectadores é algo notável.

Os quesitos produção e organização merecem um capítulo a parte, já que apesar de se tratar de uma jam, ou seja, nada de ensaio, tudo transcorreu na mais perfeita normalidade, pois a qualquer indício de que um ou outro músico não estavam presentes naquele momento, Wanderson dizia para passar a outra música, pois o show tinha que continuar (não consegui evitar o trocadilho), e com isso o horário foi seguido a risca.



Enquanto isso, Eduardo dava o tom do evento, convocando os músicos e demonstrando uma ótima interação com a plateia.

No meio disso tudo, ainda tivemos o concurso musa headbanger, em que várias candidatas abrilhantaram ainda mais o evento, ao som de Girls,Girls,Girls.



Podia falar da verdadeira aula de Luiz Oliveira, de todo misancene durante Metal Warriors, o alcance vocal de Andre Ricardo, a presença de palco de Luciana, a técnica de Adilson, o backing vocal de Luciano Gavioli, a entrega de Diego Nogueira, a brutalidade de Roberto, os urros de Fábio Rezende, mas o que realmente importa,além dos fãs, foi a sensação de dever cumprido estampada no rosto de Wanderson e Eduardo.

Enfim, foi uma celebração ao bom e atemporal heavy metal, e todas suas vertentes.



Parabéns ao Eduardo e ao Wanderson, pela organização e produção impecáveis, os demais músicos pela entrega demonstrada a cada instante, mas principalmente ao público, que compareceu em ótimo número, mostrando que jamais nos conformaremos em sermos colocados à margem.

Obs.1: Sim, esse relato foi bem menos detalhado do que de costume, mas o fiz ainda com a empolgação do momento, sabendo que isso mais cedo ou mais tarde se tornará um marco-histórico no heavy metal da região.

Obs.2: O público estimado foi de 600 pessoas, e os organizadores em breve divulgarão todo o balanço do evento.

Obs.3: Durante todo o evento, ressaltou-se a importância de acompanharmos os trabalhos autorais daqueles músicos, mais de 60 envolvidos, integrantes de bandas como Rygel, Vetor, Hellish War, Predatory, Blastrash, Hugin Munin, Opus Tenebrae, Infector, Carnal Desire, Cidadão Blindado, Dark Saga, Anthares, Intrisicum.



Lista de Músicas

1 - The Hellion/Electric Eye
2 - Wasted Years
3 - Valhalla
4 - Man In The Box
5 - Highway Star
6 - Balls To The Wall
7 - Tornado Of Souls
8 - Ressurection
9 - Metal Warriors
10 - Don't Talk To Strangers
11 - Crazy Train
12 - Paradise City
13 - Rebellion
14 - Ace Of Spades
15 - Sabbath Bloody Sabbath
16 - Nailed To The Gun
17 - Girls,Girls,Girls
18 - Piranha
19 - As I Am
20 - Antisocial
21 - I Want Out
22 - Burning Times
23 - Thrash Till Death
24 - Fool For Your Loving
25 - Nemesis
26 - Big City Nights
27 - The Pursuit Of Vikings
28 - The Tower
29 - Slave New World
30 - Stricken
31 - Dirty Deeds
32 - Love Gun
33 - Violent Revolution
34 - Seek And Destroy
35 - Domination
36 - Raining Blood

terça-feira, 29 de janeiro de 2013

Riffs da Semana - 27 de Janeiro à 01 de Fevereiro

Reestruturação no Rygel.

Num relato emocionado, o guitarrista Anibal Pontes anunciou sua decisão de deixar a banda, após sete anos.

Dentre outras coisas, disse o seguinte:

"Ao longo destes 7 anos cresci muito como pessoa e musicalmente do lado destes caras, tive o privilégio de tocar com monstros !! haha mas agora preciso seguir por outros caminhos, estarei longe porem sempre junto a eles.

Vale salientar que continuo apoiando a Rygel em tudo!!! sempre serão minha família, não temos nenhum problema musical ou pessoal, e que não vou parar de fazer musica enquanto eu respirar, aguardem!!! ; )".

Obs.: O blog lamenta a decisão não só do excelente músico, como do amigo, mas respeita a decisão do guitarrista, e tem a certeza de que nada é irreversível ao decorrer dos anos, e que tanto a banda quanto o músico só se tornarão ainda mais relevantes daqui em diante.


Satyricon na labuta.

Os icônicos representantes do black metal norueguês, o Satyricon, anunciou que entrará em estúdio para gravar material inédito em Fevereiro, com previsão de lançamento para Setembro.

Apesar disso, seus conterrâneos poderão conferir parte do novo material já em Março, no Inferno Festival.


Clipe Novo do Almah a Caminho.

Como já noticiado aqui no blog, a música Living And Drifting, do aclamado "Motion", terceiro álbum da banda, virará clipe.

A novidade é que agora já há uma data de lançamento, no último dia do mês, às 22 horas, no canal oficial da banda no Youtube.


The Who no Combate ao Câncer.

Roger Daltrey e Pete Townshend anunciaram recentemente que farão uma apresentação dia 28 de Fevereiro, no lendário Madison Square Garden, para destinar fundos à duas instituições de tratamento à doença, a "Teen Cancer America" e a "Memorial Sloan-Kettering Cancer Center".
Para esses shows, contarão com a presença de Elvis Costello e a banda The Imposters.


Os Ídolos do Adrenaline Mob.

Quase um ano após o lançamento do bem-sucedido "Omertá", a banda liderada por Mike Portnoy decide fazer um álbum só com covers, intitulado "Covertá".

Black Sabbath, Led Zeppelin, Rainbow e Van Halen estão entre as bandas homenageadas.

O trabalho terá oito faixas, e será lançado dia 8 de Março.


Jordan Rudess incentivando futuros músicos.

Já tem data marcada a apresentação do tecladista do Dream Theater em Massachusetts, e além do privilégio de assistirem à essa autoridade no assunto, parte do valor arrecadado com a apresentação será destinado ao financiamento de bolsas de estudo à estudantes de música, da prestigiosa University Of Massachusetts Lowell.


Biff Byford Alçando Voo Solo?

O vocalista de um dos nomes mais importantes da NWOBHM, o Saxon, disse o seguinte sobre seus próximos planos:

- Posso fazer um projeto solo, ou talvez um projeto diferente. Gostaria de fazer um álbum como 747, Wheels Of Steel e And The Bands Played On.

Questionado quanto ao futuro da banda, afirmou:

- Não acho que esse é nosso último álbum (Sacrifice, a ser lançado em Fevereiro). Isso depende da banda e do envolvimento de todos.Todos devem estar comprometidos com o projeto.

- Algumas pessoas podem não querer fazer um álbum novo, ano que vem. Eles podem querer descansar, e eu não descanso, esse é o ponto.

Até o momento, já há 13 datas agendadas no giro da banda pelo Reino Unido e a Irlanda


Fontes:

http://www.facebook.com/photo.php?fbid=365713696860274&set=a.110681859030127.15110.100002649405387&type=1&theater

http://www.blabbermouth.net/news.aspx?mode=Article&newsitemID=185395

http://www.blabbermouth.net/news.aspx?mode=Article&newsitemID=185398

http://thewho.com/story/the-who-and-elvis-costello-to-play-benefit-concert-in-new-york-on-february-28/

http://www.blabbermouth.net/news.aspx?mode=Article&newsitemID=185609

http://www.blabbermouth.net/news.aspx?mode=Article&newsitemID=185656

http://www.classicrockmagazine.com/news/saxon-biff-byford-ponders-solo-album/

domingo, 27 de janeiro de 2013

Riffs da Semana - 20 à 26 de Janeiro

Alguns caminhos sempre voltam.

O sexteto do Lothlöryen decidiu que o disco "Some Ways Back No More", lançado originalmente em 2008, será regravado, dessa vez com Daniel Felipe nos vocais.


Obs.: O blog acha a ideia muito interessante, e gostaria de ver outras bandas fazerem o mesmo.


O bom filho...

O Whitesnake anunciou recentemente o retorno do baterista Tommy Aldridge ao grupo.

Sobre a novidade, Coverdale afirmou:

- Quando pedi a todos os músicos para colocarem nas suas listas de desejo de bateristas em potencial para o grupo, todos sem exceção o colocaram (Tommy Aldridge) no topo da lista.Além disso, muitos dos fãs que mandaram suas sugestões pelo nosso site oficial o queriam de volta à banda.Então, estamos muito satisfeitos em lhe dar as boas vindas no seu retorno.

- Parece que é nosso destino trabalharmos juntos, isso será muito divertido.Bem-vindo de volta, Tommy Aldridge.


Amaranthe com novidades.

Os suecos do Amaranthe já definiram a data de lançamento do seu próximo trabalho: final de Março.

Além disso, já há um clipe para o vindouro trabalho, e a música escolhida leva o mesmo nome do cd: "The Nexus".


Spiritual Beggars e seu vigésimo aniversário.

O quinteto sueco, capitaneado por Michael Amott, já definiu o nome do seu próximo trabalho: "Earth Blues", que junto com uma turnê européia será a forma da banda comemorar seus vinte anos.


O incansável Corrosion Of Conformity.

Mesmo após o relançamento dos bem-sucedidos "Eye For An Eye" e "Megalodon", o trio do Corrosion Of Conformity já começou a trabalhar num próximo álbum, ainda sem nome ou data de lançamento definidos.


Fontes:

http://www.blabbermouth.net/news.aspx?mode=Article&newsitemID=185361

http://www.blabbermouth.net/news.aspx?mode=Article&newsitemID=185337

http://www.blabbermouth.net/news.aspx?mode=Article&newsitemID=185311

http://www.blabbermouth.net/news.aspx?mode=Article&newsitemID=185309

sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

Riffs da Semana - 13 à 19 de Janeiro

Disco do Black Sabbath já tem nome.

Como o título já anuncia, "13" será o nome do novo disco de estúdio do Black Sabbath, com Ozzy nos vocais desde "Never Say Die".

Brad Wilk, do Rage Against The Machine está gravando as partes da bateria.

Shows na Nova Zelândia,Austrália e Japão já foram anunciados.


Bruce Springsteen com reforço de peso.

Se não pensam em fazer um disco de inéditas tão cedo, mais um músico oriundo do Rage Against The Machine dará sua contribuição musical.

Trata-se de Tom Morello, que substituirá o titular da banda de Bruce Springsteen, Steve Van Zandt, por nove shows.


Lacuna Coil de luto.

Claudio Leo, que atualmente era guitarrista da banda Cayne, e integrou o Lacuna Coil, em seus primórdios, de 1994 a 1998, faleceu na manhã dessa quinta-feira (17). Até o momento, a causa da morte não foi revelada.

Cristina Scabbia disse o seguinte:

- É com profunda tristeza que eu informo a todos, que nosso caro colega e ex-guitarrista, Claudio Leo, nos deixou.Minhas condolências a sua família, amigos e a banda Cayne.Você será sempre lembrado pela sua força e positividade.Nós o amamos, Claudio.


Baixa no Firewind.

Apollo Papathanasio deixou o quinteto grego de Power Metal Firewind, mas já tem substituto, o estadunidense Kelly Sundown Carpenter (Adagio).

A banda soltou a seguinte nota:

- Hoje estamos numa desafortunada posição ao anunciarmos que Apollo decidiu se demitir permanentemente de seus deveres no Firewind.

- Há alguns anos era evidente que Apollo não poderia continuar com a banda sempre crescendo e exigindo turnês.Várias vezes tivemos que recrutar substitutos para continuar fazendo turnês mundiais e tocando para os fãs.Somos sortudos por termos trabalhado com alguns dos melhores cantores de metal.

- Apesar disso, estamos tristes em anunciar sua saída e certamente sentiremos sua falta, ao mesmo tempo que sentimos que o show deve continuar.


Obs.: O blog foi pego de surpresa com essa notícia,já que é grande fã da banda, e principalmente de Apollo, mas acredita que o talento desses caras, capitaneados por Gus G., com certeza continuará dando o ar da graça com um power metal de primeira.

Quanto a Apollo, ele continuará trilhando sua carreira já digna de aplausos, pois capacidade não lhe falta.


A constelação do Avantasia ainda mais reluzente.

Além das participações já confirmadas de Michal Kiske, Biff Byford, Bruce Kulick, Eric Martin, dentre outros, já noticiadas aqui no blog, agora é a vez do  vocalista Joe Lynn Turner ter a sua presença confirmada no próximo trabalho do projeto Avantasia, capitaneado por Tobias Sammet.


Torture Squad passando o país a limpo.

O trio brasileiro anunciou recentemente, que seu próximo trabalho será sobre a ditadura militar no país.

O baterista Amilcar Christófaro disse o seguinte sobre a escolha do tema:

- Algo estava me dizendo que nosso álbum deveria falar sobre um tema forte, tão logo começamos a pensar, veio a minha mente a ditadura militar brasileira.

- Tenho apenas um conhecimento superficial sobre toda a dimensão do assunto, e acreditamos que o mesmo acontece a maioria dos brasileiros.Pessoalmente comecei a perceber que o assunto é ainda muito atual. Nossa atual Presidenta, Dilma Rousseff, é uma testemunha viva daquele tempo, ela estava entre os que suportaram tortura e humilhação.


Obs.: Além de ser um tema que o blog admira tanto quanto o heavy metal em si, ou o Santos Futebol Clube, é fundamental que cada vez mais bandas vem apostando em temas mais sérios, contemporâneos, deixando de lado a fixação por dragões, mitologia, etc.

Que venha esse álbum para mostrar que temos muito a dizer, e mal começamos.


Fontes:

http://www.classicrockmagazine.com/news/black-sabbath-name-new-album-13/

http://www.blabbermouth.net/news.aspx?mode=Article&newsitemID=185059

http://www.blabbermouth.net/news.aspx?mode=Article&newsitemID=185008

http://www.blabbermouth.net/news.aspx?mode=Article&newsitemID=184893

http://www.blabbermouth.net/news.aspx?mode=Article&newsitemID=185089

http://www.blabbermouth.net/news.aspx?mode=Article&newsitemID=184942

sábado, 12 de janeiro de 2013

Riffs da Semana - 06 à 12 de Janeiro

KK Downing de volta à ativa.

O ex-guitarrista do Judas Priest, KK Downing, voltou ao estilo que o consagrou, só que dessa vez nos bastidores.

Isso porque ele atuará como promotor de shows, e sua empresa será intitulada "The Future Of Heavy Metal".

Sobre a empreitada, afirmou:

- Black Country e Birmingham são conhecidas como o lar do heavy metal. Nos idos de 70 e 80, a área produziu muitas bandas boas de Black Sabbath, Led Zeppelin ao Judas Priest e até o Slade.

- De certa maneira tem sido difícil para outras bandas preencherem a lacuna.Agora é hora da próxima geração assumir essa responsabilidade.


A celebração de Andre Matos.

O lendário vocalista brasileiro Andre Matos anunciou recentemente, que em comemoração aos vigésimo aniversário do primeiro álbum do Angra, Angels Cry, ele o tocará na íntegra na sua vindoura turnê, que terá início em março.

Na primeira parte dos shows ele tocará seus sucessos com o Viper e o Shaman, enquanto a segunda ficará reservada ao trabalho que estabeleceu novos parâmetros ao power metal brasileiro.


O metal australiano em destaque.

Os cineastas David Hawkins e Nick Calpakdjian, com a Animus Industries, está produzindo um documentário sobre o Heavy Metal australiano, intitulado "Metal Down Under", considerando todas as suas vertentes.

O trabalho contará com bandas como Psycroptic, Blood Duster, Psychonaut, e Pegazus, e quando do seu lançamento, ainda sem data definida, virá com dois dvd's,um com o documentário propriamente dito, e o outro com material adicional, além de um cd.


Anthrax e seus ídolos.

Um dos quintetos mais importantes do thrash mundial, o Anthrax já esta em estúdio gravando versões de seus clássicos do rock favoritos, que serão lançados em março, num EP intitulado "Anthem".

As músicas escolhidas são:

01 - Anthem (Rush)

02 - Jailbreak (Thin Lizzy)

03 - TNT (AC/DC)

04 - Big Eyes (Cheap Trick)

05 - Smokin (Boston)

06 - Keep On Runnin' (Journey)


Fim do período sabático de David Bowie.

David Bowie aproveitou seu aniversário de 66 anos (08/01) para anunciar que voltará à ativa,e o melhor de tudo, com um álbum novo.

"The Next Day" contará com 14 faixas ou 17 (versão de luxo).

Além disso, a música "Where Are We Now?" virou clipe.

Tony Visconti será o responsável por produzir o trabalho.


Asia com nova formação.

Os fãs do Asia mal tiveram tempo de lamentar a saída do guitarrista Steve Howe, que já receberam a notícia de seu substituto, Sam Coulson, descrito pela banda como um maravilhoso jogador, mundialmente renomado entre os guitarristas virtuosos.

Apesar da pouca idade, Coulson já tocou com Paul Gilbert, Guthrie Govan e Tony MacAlpine, dentre outros.


Fontes:

http://www.classicrockmagazine.com/news/judas-priest-ex-axeman-kk-downing-back-from-retirement/

http://www.blabbermouth.net/news.aspx?mode=Article&newsitemID=184499

http://www.blabbermouth.net/news.aspx?mode=Article&newsitemID=184729

http://www.blabbermouth.net/news.aspx?mode=Article&newsitemID=184743

http://www.classicrockmagazine.com/news/bowie-back-after-10-years/

http://www.classicrockmagazine.com/news/asia-announce-new-guitarist/

quinta-feira, 3 de janeiro de 2013

Power Prog - Brazil Rocks!

A distribuidora alemã Power Prog decidiu lançar uma coletânea com seus agenciados tupiniquins,e o melhor de tudo,de graça.

São dezesseis faixas, que como o nome da gravadora já indica, mostram o melhor do Prog e do Power Metal, além de pitadas de Thrash.

Abaixo colocarei minhas impressões sobre cada uma. \m/

1 - Conflicted (Kiko Loureiro)

Você pode ter restrições quanto a sua personalidade, espírito de equipe ou qualquer outra coisa, mas se restringindo ao campo da música, que é o que importa por aqui, nessa música podemos conferir todo seu talento e versatilidade, com um início mais cadenciado, mas eis que riffs cortantes surgem e toda técnica do guitarrista torna-se a protagonista.

Única faixa instrumental da coletânea, mas também diante desses riffs, qualquer palavra é um exagero.

Música primorosa e perfeita para inaugurar o álbum.


2 - The Last Free Land (Vandroya)

Todos os elementos do Power Metal estão presentes nessa música interpretada pela competente Daísa Munhoz, dona de uma voz poderosa, aguda, mas que não incomoda ou soa forçada, acompanhada pelas guitarras sempre velozes e certeiras de Marco Lambert e Rodolfo Pagotto e a segurança de Giovanni Perlati e Otávio Nuñez no baixo e bateria, respectivamente.

Após ouvir essa música é compreensível porque a vocalista foi convidada a participar do projeto Soulspell.

Ouçam sem medo.


3 - Just One (Rygel)

Não só pela amizade, mas principalmente pelo talento, esse quinteto santista que mescla tão bem o heavy, o thrash e o prog metal, constantemente merece destaque aqui no blog.

Com a música que é o carro-chefe do seu terceiro álbum, nota-se a qualidade vocal de Daniel Felipe e as dobradinhas ensandecidas de Wanderson Barreto e Anibal Pontes, que ainda contam com a ajuda de Vagner Silva (bateria) e Ricardo Reis (baixo) para ditar o ritmo dessa música que além de destruidora em termos metálicos, trata de um tema fundamental, a igualdade entre os seres humanos.


4 - Brutal Storm (Pastore)

Antes de qualquer coisa, como canta esse Pastore.

Deixa muitos desses vocalistas auto-intitulados "conceituados" no chinelo.

Com Brutal Storm você vai encontrar o melhor do heavy clássico, com o já mencionado show de Pastore, brilhantemente acompanhado das viradas sempre precisas e pesadas de Fabio Buitividas, e Rafael (guitarra) e Aléxis (baixo) ditando o ritmo brutal da música.


5 - Till The End (Age Of Artemis)

Alírio Netto tem tudo para integrar o quadro de vocalistas lendários do metal nacional futuramente.Sabe impostar sua voz como poucos.

Independente da produção de Edu Falaschi, a banda tem muitos elementos do Angra, principalmente da sua fase considerada clássica, com Andre Matos.

Se Alírio se destaca, como já mencionei acima, é porque tem uma banda muito boa o acompanhando, com Nathan e Gabriel nas guitarras, com aqueles riffs na medida, justamente pro vocalista se destacar.

Na minha modesta opinião, creio que faltou mais espaço pra Giovanni (baixo) e Pedro (bateria) mostrarem o que sabe, que não deve ser pouca coisa, mas que dessa vez preferiram manter um mesmo andamento à música.


6 - Breake The Hive (Painside)

Painside fez muito bem a lição de casa, com andamentos diferenciados na música, assim como Guilherme ousou ir dos urros a voz mais limpa, com bastante naturalidade.

Elementos mais modernos, como os efeitos usados na voz de Dani Nolden do Shadowside, já mencionados aqui, também foram usados nessa música, mas de maneira bem mais sutil, não comprometendo o resultado final.

Riffs muito bem feitos, tal qual o refrão, fácil e de causar impacto numa apresentação ao vivo.


7 - Shatter The Prison (Fortress)

Esse quinteto de Florianópolis botou mais uma dúzia de elementos nessa coletânea...

Para começar, tem até gutural na música, mas também temos uma voz mais limpa, além da aguda, enfim vários elementos que consagraram o estilo nas suas inúmeras vertentes estão aqui.

Além do excelente trabalho descrito acima desempenhado por Marcello Zibetti com a providencial ajuda de Pierre, não só na voz, como empunhando seu baixo, a dupla responsável pelas guitarras, Marcelo Rosa e Alvim não deixaram por menos, conduzindo muito bem a banda, cadenciando quando preciso, assim como desferindo riffs implacáveis.

Jarlisson parece um polvo, tamanha a desenvoltura que usou as baquetas, tanto na pancadaria quanto na técnica.


8 - Behind The Mask (Caravellus)

Caso você tenha algum ou vários preconceitos contra o prog metal originário, por assim dizer, com solos intermináveis e entediantes, pode arremessá-los o mais longe possível, já que com a música de seu segundo cd, intitulado Knowledge Machine, os pernambucanos do Caravellus matam a pau, com uma técnica refinada e um peso incrível, mas sempre em função do ouvinte, e não para mostrar quem é o melhor instrumentista.

Todos integrantes merecem destaque, seja Daniel Felix com seu teclado que ambientou tão bem a música, o baixo de Cleison Johann ou a bateria brutal e precisa de Pedro Nunes, mas o que Raphael Dantas e Glauber Oliveira fizeram aqui é digno de sérios estudos.

Esses caras vão quebrar todos os conceitos em que se amparou não só o prog metal, como o heavy nacional.


9 - Angel With Horns (Shadowside)

Com um som voltado para o heavy tradicional com pitadas de power, a banda se consolida nesse terceiro álbum, bastante elogiado tanto pela crítica quanto pelo público.

Há claros elementos desse metal mais "moderno"(faço questão de colocar as aspas porque o termo é quase indecifrável,mais confunde do que explica), como por exemplo nos efeitos usados na voz de Dani Nolden, que achei desnecessários, mas a música funciona muito bem como um "single",ou seja tem os riffs certeiros de Raphael Mattos, um refrão poderoso e uma bateria violenta, o que aliado à competência e entrosamento da banda só contribui para o resultado final.


10 - The Totem (Aclla)

Os vocais agudos na última potência (inspirados nas referências do estilo) estão aqui, as guitarras e a bateria num ritmo frenético também.

Podem alçar voos muito altos, desde que arrisquem pisar num terreno mais desconhecido, fazendo aflorar esse talento (que tem de sobra pelo que se nota) na sua totalidade, deixando de lado a preocupação de seguir certos caminhos que levarão a um sucesso aparente, mas fatalmente a homogeneização com demais bandas que resolvam apostar no estilo.


11 - Forgiven Secrets (Still Alive)

Muito interessante a entonação de Walter Campos, cantando num tom mais rasgado,e num mais agudo, sempre que necessário.

Vale destacar essa música também, pois ao contrário das demais dessa coletânea, a guitarra não é a protagonista, muito menos a velocidade.

Não quero com isso dizer que Gil Vasconcelos não faz um trabalho respeitável, mas o teclado de Rodolfo Iriarte se faz presente em 90% da música, o que a deixa com um ritmo bastante criativo, apesar de parecer repetitiva em alguns momentos.

Devem ousar mais nos trabalhos seguintes, para não se tornarem apenas mais uma dentre as inúmeras bandas de power metal.


12 - Rising Sun (Scelerata)

Fabio Juan vai de um vocal mais rasgado ao agudo sem nenhum esforço, contando com o apoio dos riffs inspirados de Magnus e Renato, e como não poderia deixar de ser numa banda de power metal, velozes.

O baixista Gustavo segura as pontas, enquanto Francis espanca seu kit de bateria com a já tradicional velocidade.

Não fogem do lugar comum, mas fazem com maestria o que é proposto, por isso vale a pena ouvir as demais músicas.


13 - Trust (Ancesttral)

Refrão bacana, música bem pensada e nota-se a influência do Metallica na banda, pela forma que Alexandre canta em vários momentos, mas isso não os faz soar como uma cópia.

A dobradinha de Alexandre e Leonardo rende riffs cortantes, para agradar em cheio aos fãs de thrash.

"Moderno", mas com um pé e meio fincado nas raízes.

Aprovado!


14 - Walking Tall (Mindflow)

Aqui o Mindflow faz um prog de gente grande, bem pesado e com o vocalista Danilo Herbert roubando a cena, com a voz limpa no início e mais rasgada no refrão, que ganha muita força, por ser de fácil assimilação e quebrar o ritmo da música.

Mais uma banda a aliar perfeitamente o peso e a técnica.


15 - When Madness Call (Lothlöryen)


As influências de Blind Guardian para a banda são claras, mas ao contrário do que se pode imaginar, a partir desse terceiro cd, intitulado Raving Souls Society, o amadurecimento da banda é notório não só musicalmente como na questão das composições, já que o grande mote do álbum é a mente humana.

Pode parecer clichê, mas é impossível colocar a banda em algum gênero, fruto também da versatilidade de Daniel Felipe,que não se prende a esse ou aquele timbre.

Merece destaque o teclado de Leonardo Godde.

Fico imaginando esse refrão sendo cantado com todo ímpeto pela platéia ao vivo.


16 - Change The Tide (Soulspell)


Ótima maneira de encerrar com chave de ouro essa coletânea, já que conta com um sempre inspirado Mike Vescera e a talentosíssima Daísa Munhoz fazendo um dueto monstruoso, com riffs na velocidade da luz e um refrão apoteótico, ou seja, o ápice do power metal, mas que aqui não soa datado.

Além da música acima ser sinal de que vem um grande álbum por aí, essa Daísa Munhoz ainda dará o que falar.Canta demais, não erra uma.


Obs.1: Caso não tenha citado algum músico nominalmente, foi só para dar agilidade ao texto, já que todos os participantes são exímios instrumentistas.

Obs.2: Não sei cantar nem tocar qualquer instrumento, então fiz esse texto baseado na minha opinião de fã, sem qualquer intransigência.

Obs.3: O blog odeia coletâneas, independente da banda, mas essa cumpre um papel formidável, ao apresentar o melhor do metal brasileiro, em várias das suas vertentes.

Riffs da Semana - 2013

Leaves' Eyes no Continente Americano.

O sexteto liderado por Liv Kristine anunciou uma parceria com a produtora Rock The Nation para shows vindouros na América do Norte,Central e do Sul.

Por enquanto as datas não foram reveladas.


Baixa no Anthrax.

O guitarrista de uma das lendas do thrash metal, Rob Caggiano, decidiu sair da banda para se dedicar à sua outra paixão: a produção.

Sobre a decisão, Rob disse:

- Nós conquistamos tantas coisas juntos ao longo desses anos, e eu compartilhei alguns dos melhores momentos da minha vida com esses caras.

Ele continua:

- Nessa época, ser um músico nem sempre é fácil, mas os fãs fizeram isso valer a pena.Eu espero ver cada um de vocês novamente, em breve.

- O fato da banda estar no seu melhor atualmente e totalmente determinados após todos esse anos é um testamento para sua longevidade e convicção.Eu me sinto realmente honrado de ter feito parte desse brilhante legado.


Aulas vip de bateria.

O baterista do Rage, André Hilgers oferecerá aulas particulares de 11 à 24 de Fevereiro. Elas incluirão o básico em ritmo e técnica, assim como montagem do seu kit de bateria.


Mãos à Obra Unisonic!

A banda recentemente soltou um comunicado, dizendo o seguinte:

- 2012 foi um ano bem sucedido para o Unisonic: lançamos nosso cd de estreia e fizemos nossa primeira turnê, nos levando a muitos países da América Latina, Ásia e Europa.A repercussão do nosso cd e dos shows foi fenomenal e nós queremos agradecê-los do fundo dos nossos corações.

Sobre os passos seguintes, afirmaram:

- 2013 será um ano mais silencioso para o Unisonic.Além de trabalharmos com nossas outras bandas e projetos, esteja certo que usaremos o tempo para escrever e gravar um novo disco.

- Fazendo uma turnê juntos pela primeira vez e a esmagadora reação dos fãs, nos uniu como banda, e mal podemos esperar para canalizar todas essas impressões em um poderoso e melódico álbum, em 2014.


Amon Amarth à todo vapor.

O quinteto sueco soltou a seguinte nota:

- 2013 será outro ano intenso para o Amon Amarth, e parece que será um tanto quanto imprevisível e malicioso.

- Nós acabamos de escrever todas as músicas para o próximo álbum, e estamos prontos para entrarmos no estúdio para gravá-las.

O trabalho terá a produção de Andy Sneap, com previsão de lançamento para Junho desse ano.


Fontes:

http://www.leaveseyes.de/rock-the-nation-usa-and-leaves-eyes-join-forces/

http://www.blabbermouth.net/news.aspx?mode=Article&newsitemID=184420

http://www.blabbermouth.net/news.aspx?mode=Article&newsitemID=184430

http://www.blabbermouth.net/news.aspx?mode=Article&newsitemID=184373

http://www.blabbermouth.net/news.aspx?mode=Article&newsitemID=184245