sábado, 2 de novembro de 2013

O Reino Sangrento do Slayer

  Ao contrário da autobiografia de Dave Mustaine, e talvez por não contar com a contribuição dos seus integrantes, tem-se a impressão de relatos demasiadamente superficiais, com declarações feitas ao próprio autor (Joel McIver) ou aos demais veículos especializados, usadas para corroborar certas opiniões do escritor.

  Nessa segunda edição, os tão criticados erros de tradução foram corrigidos, assim como o projeto gráfico, além de contar com uma bela capa dura.

  Fica de lição os trechos em que são citados como alguns dos maiores clássicos da banda foram concebidos, de maneira totalmente amadora, não pelos profissionais envolvidos, é claro, mas pela qualidade dos equipamentos a disposição, e que mesmo com todos esses percalços soam atemporais, ao contrário de algumas bandas contemporâneas, que mesmo com todos os recursos disponíveis, entregam sempre materiais aquém do esperado.

  Resumidamente, o autor revela suas impressões a respeito de cada registro, seja de estúdio ou ao vivo, lançado pela banda, com relatos ocasionais de fatos que marcaram esses trabalhos.

  Por incrível que pareça, as páginas que mais chamarão sua atenção são as iniciais, que narram como Lombardo e Araya se aproximaram, tendo em comum suas influências de música latina, ou ainda a cerebral parceria entre King e Hanneman.

  É de fundamental importância, por ser a primeira a contar a história de uma das banda mais importantes da história do Thrash Metal, mas pelos motivos já mencionados, nos deixa na expectativa de uma terceira edição, dessa vez com a participação dos integrantes da banda, a fim de sabermos sua versão dos fatos a respeito do relacionamento com as outras bandas do Big Four,por exemplo.

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