domingo, 2 de novembro de 2014

Rock Party Halloween - Tribal (31/10/2014)

Noite de Halloween e o Baixada Headbanger decidiu fazer sua festa temática, inclusive com os músicos fantasiados.

Desde as 23h00 já se observava uma intensa movimentação na Tribal, o que só se intensificou com o cair da noite.


Cerca de uma hora depois, todos estavam a postos para dar início a essa grande festa, e o que se viu foi o sorriso no rosto de cada envolvido a cada clássico, que se não executado com precisão num ou noutro momento, promoveu encontros de encher os olhos.

Apesar da demora de alguns músicos em tomarem seus lugares, considerando que tivemos várias jam sessions, o resultado foi extremamente positivo.



Não ensaiaram e alguns músicos nunca tinham tocado juntos, por isso o público não questionou essa ou aquela "derrapada", que raramente aconteceram, mostrando a qualidade e profissionalismo dos envolvidos.

Cometerei a injustiça de não citar todos os envolvidos, mas alguns fatos ou pessoas foram marcantes, tais quais:

1) Luciano Gavioli

O cara simplesmente resolveu tocar com uma cobra enrolada no seu pescoço.Passado o susto inicial, todos gargalhavam sem parar com a sua excentricidade.


2) Reunion e Invaders dividindo o palco

André Ricardo é notadamente o melhor intérprete das músicas do Maiden por esses lados, assim como o irretocável Binho Harris, se não bastasse isso tiveram o apoio da banda Reunion, que além do som próprio, vem se notabilizando pelas execuções caprichadas não só dos clássicos, mas principalmente daquelas que gostaríamos de ver ao vivo, mas foram relegadas pelo sexteto britânico.

Para completar o momento memorável, um Eddie surge da plateia, devidamente caracterizado.

3) Luciana Campos

Corro o sério risco de tornar-me repetitivo, mas o que essa mulher canta deve ser objeto de estudo.

Na verdade incorpora um personagem, seja nos trejeitos, no figurino, além é claro, do seu principal instrumento, a voz.

Mesmo saindo da zona de conforto, ao cantar músicas que não são as mais adequadas para a sua voz, como Bark At The Moon, ela não desafina por um segundo sequer e todos os olhos se voltam para a sua performance.

Antes que considerem essa análise parcial, pela nossa amizade, só posso falar de quem conheço, e do pouco tempo que a acompanho em cima dos palcos, assim como nos bastidores, tenho ainda mais certeza que essa moça merece os holofotes.


4) Luiz Oliveira

Quando se pensa num evento festivo, vem a mente músicos mais relaxados, mas quando falamos da pessoa acima, esqueça tudo isso.

O cara é um monstro, e mesmo nessas situações se desdobra e deixa todos boquiabertos com a sua habilidade, a serviço da música, tão raro num mundo de pretensos "guitar heroes" a cada esquina.

Juro que tentei flagrar algo, mas ele não errou uma nota.

Melhor guitarrista da região e outro que precisamos ver com muito mais frequência ao vivo.

5) Vagner Silva

Outro que encarou o evento como a final de um campeonato, e era notório um misto de alegria e ansiedade no seu semblante, o que era bastante compreensível, levando-se em consideração o bom tempo que ele estava longe das baquetas.

A cena precisa de mais pessoas assim, que dominam o instrumento e tocam com toda vontade possível, seja pra 5 ou pra 5 mil pessoas.

Desde já lanço a campanha "Volta,Vagner!".



Repertório

1 - Halloween (King Diamond)
2 - Eagle Fly Free (Helloween)
3 - Bark At The Moon (Ozzy Osbourne)
4 - Servant In Heaven King In Hell (Kreator)
5 - Iron Maiden (Be Quick Or Be Dead)
6 - Can't Stop Loving You (Van Halen)
7 - The Preacher (Testament)
8 - Still Of The Night (Whitesnake)
9 - The Last In Line (Dio)
10 - Indians (Anthrax)
11 - Chop Suey (System Of A Down)
12 - Lick It Up (Kiss)
13 - Walk (Pantera)
14 - Black Night (Deep Purple)
15 - Redneck (Lamb Of God)
16 - A Touch Of Evil (Judas Priest)
17 - Killing In The Name (Rage Against The Machine)
18 - Thunderstruck (AC/DC)
19 - Hangar 18 (Megadeth)
20 - Sympton Of The Universe (Black Sabbath)
21 - Creeping Death (Metallica)
22 - Duality (Slipknot)
23 - Arise (Sepultura)
24 - War Ensemble (Eagle Fly Free)


Sem dúvida esse evento se repetirá, ainda melhor, e todos foram responsáveis pelo seu sucesso, seja o público, que compareceu em ótimo número, um dos recordes da casa, os músicos que compraram a ideia, deixando qualquer coisa de lado apenas para estar ali, alguns inclusive desceram a Serra apenas para isso e ao Wanderson Barreto e Eduardo Custódio Jr. que tem levantado a bandeira aqui na região, para as bandas se unirem, se fortalecerem, independentemente dos subgêneros ou rixas do passado, isso sem exigir nenhum centavo.



Vários outros estão se mobilizando, mas cito os dois, porque desde a primeira Jam Fest, naquela extinta casa de shows da cidade, decidiram dar a cara a tapa por algo que acreditam.

Agradeço novamente ao Fabio Hutterer e toda a equipe da Tribal pelo espaço e melhorias que estão fazendo.



Parabéns também ao Márcio Tavares pelo registro dos melhores e mais inusitados momentos.



Eventos desse tipo mostram de uma vez por todas que dizer "Somos todos Baixada Headbanger" não é apenas uma frase de efeito legal.


O evento em números

4 horas de música

24 músicas

73 músicos

4 dançarinas

1 cobra

900 espectadores

sexta-feira, 31 de outubro de 2014

Vetor, Khatryna e Nervochaos - Studio Rock (07/09/2014)

O 1º aniversário do projeto "Trinca dus Inferno" foi comemorado em ótimo estilo, e o Vetor foi o escolhido para apagar as primeira velinhas.

A ansiedade dos músicos era evidente, pois estavam prestes a estrear a nova dupla de guitarristas, formada por Ricardo Lima e Pedro Bueno.

O que se viu foi uma banda que parecia tocar junta há vários anos.


O cara é perfeccionista, ranzinza, mas justamente por isso dá gosto de conferir ao vivo.Só posso estar falando de Luiz Meles, o coração e a alma da banda.

Pedro Bueno é uma máquina de riffs, mais do que firula e pose, cumpre com maestria sua função, o que falta a muito guitarrista aí metido a virtuose.

Ricardo Lima é bem seguro no que faz e garante a "cozinha incendiária" do grupo com o preciso Afonso Palmieri.


Fosse um jogador de futebol, Ricardo não seria o camisa 10, mas é o cara que cruza, marca, dá carrinho, ou seja, joga pra equipe, e é disso que a banda precisa, todos com o mesmo ímpeto de fazer as coisas acontecerem.

Ousaram em apresentar ao público faixas do vindouro trabalho, que foram muito bem recebidas, em grande parte pela voz inconfundível de Eduardo Jr.

É disparada a melhor voz do metal da região, atingindo notas inimagináveis.

Toda pessoa que se dispõe a escrever sobre um show deve ter um olhar apurado tanto sobre os músicos, quanto sobre o público, e foi muito bonito ver a alegria e emoção com que Luciano Gavioli, ex-guitarrista e um dos fundadores da banda, cantava cada música e acompanhava cada solo.

Isso é a prova definitiva de que o estilo vai muito além da música.

Vida longa ao Vetor, e que venha de uma vez por todas o tão aguardado "Chaos Before The End".

Repertório

1 - Religious Falsehood
2 - In The Sound Of The Wind
3 - Limits Within Procreation
4 - Chaos Before The End
5 - Endangered Spieces

Vetor é formada por: Eduardo Jr. (vocalista), Pedro Bueno (guitarrista), Ricardo Lima (guitarrista), Luiz Meles (baixista) e Afonso Palmieri (baterista).


Energias recarregadas, era hora de acompanhar o Khatryna.

Poderia escrever várias linhas sobre cada momento do show, mas deixo aqui o que pode ser falado de melhor sobre a apresentação, repetido por inúmeras pessoas a cada música: "Esse cara canta muito".

Sim, Murillo Fernando canta muito e tomou conta do local com sua presença impactante e urros blasfemos.


As letras em português tornam tudo ainda mais interessante.

As marretadas de Diego Augusto, a segurança de Renan Salfatore e as palhetadas nervosas de Rafael Baltazar e Sergio Alves completam esse quinteto do qual ainda ouviremos falar bastante.


Repertório


Khatryna é formada por: Murillo Fernando (vocalista), Rafael Baltazar (guitarrista),Sergio Alves (guitarrista), Renan Salfatore (baixista) e Diego Augusto (baterista).


O encerramento dessa grande noite ficou a cargo do quarteto do NervoChaos, que botou a prova as quase duas décadas de atividade num show devastador.


Não havia tempo para respirar, e mesmo no espaço mais "intimista" destinado a banda, sua apresentação foi caótica.

Com certeza muita gente saiu do local com torcicolo, porque era inevitável "bangear" a cada pedrada do quarteto.


Repertório

NervoChaos é formada por: Guiller (vocalista e guitarrista), Quinho (guitarrista), Felipe Freitas (baixista) e Eduardo Lane (baterista).

Novamente deixo meus parabéns a casa.

Todos os créditos das fotos ao camarada Márcio Tavares.


domingo, 26 de outubro de 2014

Matanza - Tribal (15/08/2014)

Noite de sexta-feira com temperatura agradável, hora de rever os amigos e curtir o show do Matanza.

Velho Jango foi o responsável por iniciar os trabalhos.

Desde o início ficou claro que a proposta da banda era não se levar a sério, seja pelo figurino, como pelas letras bem-humoradas.


Como já disse, achei a sonoridade interessante, mas com pitadas de peso, a banda tem ainda mais pra mostrar.

Vale a pena prestar atenção nesse trio.

Repertório:
1 - Vem pra rua à toa
2 - Pequeno Pônei
3 - O Corpo Dela
4 - Espantalho de Pó
5 - Maria Bonita

Velho Jango é formada por: Rubão Ramos (vocalista e guitarrista), Jamels (baixista) e Rodrigo Bugallo (baterista).


Não tivemos tempo de respirar com o show da Bioface.

A banda tem um entrosamento surpreendente, todos dominam seus instrumentos, mas o grande destaque fica com Régis.


O cara urra como se estivesse diante dos quatro cavaleiros do apocalipse, e a todo instante cantou no meio do público, mostrando-se um autêntico “frontman”.

Outro destaque fica para as letras, bem críticas, seguidas sempre por um instrumental muito pesado.

Destaque para a faixa que leva o nome da banda, um soco no estômago, com refrão marcante e de fácil assimilação.

Ainda vamos ouvir falar bastante nessa turma.

Repertório:
1 - Mente Alterada
2 - Hierarquia
3 - Ninho de Cobra
4 - Aborto
5 - Atos Impunes
6 - Bioface
7 - Entheos
8 - Corrosão
9 - Reagir

Bioface é formada por: Régis Carbéx (vocalista), André Mazzei (guitarrista), Marcelo Antonio (guitarrista), Marco Aurélio (baixista) e Maikon Queiroz (baterista).


Madre Negra aproveitou o espaço com propriedade, com críticas carregadas de sarcasmo a nossa sociedade.


Grupo bastante técnico, e a voz limpa de Patati contrasta bem com as letras ácidas, a fúria com que pronuncia cada palavra, e o peso, principalmente do seu baterista, que é a locomotiva do grupo, ditando o ritmo de maneira muito inteligente.

Destaque para “Eu Também Estava Lá”.

Repertório:
1 - Dia da Carroça
2 - Eu Também Estava Lá
3 - Os Anjos
4 - Joelho no Chão
5 - Todo Sonhador é Viciado em Esperança
6 - Ódio Aparente

Madre Negra é formada por: Patati (vocalista), Patatá (guitarrista), Cacareco (baixista) e Palhaço Trovoada (baterista)


Goste ou não da persona de Jimmy London, é algo que inegavelmente deu certo.

A cada gesto, a plateia ia ao delírio, e as rodas se tornavam mais intensas.


Cada música era executada com o máximo de energia, e a alegria de estarem ali no palco transparecia.

Pouco importava o álbum preferido, todas músicas eram cantadas a plenos pulmões, uma após a outra, sem tempo para respirar.

O quarteto é homogêneo e tem total sincronia ao vivo.


Após uma hora e meia de show, era hora de voltar pra casa, com a satisfação de ter investido cada centavo da melhor maneira, pois todos estavam exaustos, após verem cada um daqueles músicos se doarem no palco, com uma pancada após a outra, sem estrelismos ou solos desnecessários.

Em poucas palavras, o rock na sua essência.

Repertório:
1 - Remédios Demais
2 - Odiosa Natureza Humana
3 - O Último Bar
4 - Tudo Errado
5 - Clube dos Canalhas
6 - Rio de Uísque
7 - Interceptor V6
8 - Mesa de Saloon
9 - Carvão, Enxofre e Salitre
10 - Pé na Porta, Soco na Cara
11 - Mulher Diabo
12 - Country Core Funeral
13 - Eu Não Gosto de Ninguém
14 - Ressaca Sem Fim
15 - Tempo Ruim
16 -Tombstone City
17 - Estrada de Ferro Thunder Dope
18 - Todo Ódio da Vingança de Jack Buffalo Head
19 - Maldito Hippie Sujo
20 - Conforme Disseram as Vozes
21 - Pane nos Quatro Motores
22 - E Tudo vai Ficar Pior
23 - Imbecil
24 - Bom é Quando faz Mal
25 - Sabendo Que Posso Morrer
26 - Santa Madre Cassino
27 - Meio Psicopata
28 - Uisque Para Um Condenado
29 - A Arte do Insulto
30 - Estamos Todos Bêbados
31 - Eu não Bebo Mais
32 - Ela Roubou meu Caminhão
33 - O Chamado do Bar


quinta-feira, 9 de outubro de 2014

A Night In The Dark - Dark Saga, Reunion e Dark Witch (16/08/2014)

A noite teve início com o quinteto da Dark Saga, que voltou a apresentar material próprio, exceção feita à ótima cover de Hell Patrol.



Tudo correu muito bem, pois a banda estava bastante a vontade, tocando com garra, Stephanie fazendo tabelinhas providenciais com Deni Martins, com sua mão pesada, e Hector mais uma vez sendo o grande destaque.


Outra mudança significativa foi Derek ter assumido os vocais, pois tem presença de palco e um alcance invejável, sendo assim, as músicas ganharam uma identidade nova, já é possível dizer que determinada música tem o DNA da banda.

Em nada lembrou a banda que vi na Tribal, há alguns dias, e o público agradeceu.



Mal posso esperar pelo próximo show, pois a banda tem ótimas composições, músicos esforçados, e a evolução será natural.

Repertório:
1 - Gravediggers
2 - Faster Than a Bullet
3 - Top Of Reality
4 - Hell Patrol
5 - Lost Humanity
6 - Alcohol
7 - Die Young
8 - Behind The Mask
9 - Lessons In Life
10 - Army Of Five

Dark Saga é formada por: Derek (vocalista), Hector Basile (guitarrista), Julio Cesar (guitarrista), Stephanie Cunha (baixista) e Deni Martins (baterista).

Em seguida subiu ao palco a banda Reunion, com a proposta de interpretar os grandes clássicos do Iron Maiden e de Bruce Dickinson.

Até aí você pode pensar que não há nada de novo, mas aí é que você se engana, eles ousaram, tocando músicas raramente executadas, além de composições próprias, que mostraram que temos mais uma grande banda no cenário.




A formação teórica da maioria dos seus músicos em escolas especializadas faz toda a diferença nos arranjos, e fidelidade na hora de interpretar esses clássicos eternos.



Além disso, as participações de Eduardo Custódio (vocal do Vetor) em Hallowed Be Thy Name e Starchildren, e de Jefferson Castanheira em The Clairvoyant e Tears Of The Dragon, foram um show a parte.



Nem mesmo a gripe de Fabio Luiz comprometeu o resultado final, pois ele soube dosar sua voz.

Repertório:
1 - Aces High
2 - Flight Of Icarus
3 - The Trooper
4 - Deja Vu
5 - Wratchild
6 - The Evil That Men Do
7 - Garden Of Pain
8 - Hallowed Be Thy Name
9 - Starchildren
10 - Transylvania
11 - Walking Alone
12 - Moonchild
13 - Bring Your Daughter To The Slaughter
14 - The Clairvoyant
15 - Tears Of The Dragon
16 - Powerslave

Reunion é formada por: Fábio Luís (vocalista), Nuno Mouronho (guitarrista), Mario Baccarat (guitarrista), Ado Remolli (guitarrista), Vinicius Kexo (baixista) e André Teixeira (baterista).

Encerrando a noite, tivemos o momento mais polêmico, com a apresentação da Dark Witch.
Como já é de costume, o quarteto capitaneado por Bil Martins iniciou os trabalhos com muito peso, e os poucos, mas leais presentes, acompanhavam com bastante entusiasmo.

Eis que na terceira música são informados que deveriam encerrar o show naquele instante, e pela primeira vez vi Bil sair de si, seu semblante era indescritível.




Tempo suficiente apenas para mais uma música, sem deixar o profissionalismo de lado, e no final da curta apresentação, no ápice da ira, o também sempre sereno César, arranca furiosamente as cordas de sua guitarra.

Infelizmente essa foi uma não-apresentação.

Vamos agora aos fatos: realmente toda casa tem um horário de funcionamento, e esse erro absurdo ocorreu por falta de planejamento, e clara definição de quanto tempo as bandas deveriam tocar, com a duração exata de cada música já estipulada, intervalo entre cada banda,etc.



Por outro lado, e principalmente por ser amigo pessoal de Bil e César, e saber do trato sempre cordial que ambos cultivam, é lamentável  ver como parte dos funcionários da casa se comportaram com o ocorrido, gritando desnecessariamente, com comentários irônicos, que gerou ânimos exaltados de músicos, funcionários e público.

Felizmente, após o ocorrido, as pessoas responsáveis pela casa esclareceram os fatos, desta feita de maneira respeitosa, e o Dark Witch recuou da decisão tomada no calor do momento, e anunciada a plenos pulmões, que àquela casa não voltariam.



É bom deixar claro, que a despeito do ocorrido, a casa tem uma ótima estrutura e localização de fácil acesso, e considerando o ineditismo do evento, ele foi um sucesso.

Repertório
1 - Master Of Fate
2 - Circle Of Blood
3 - Wild Heart
4 - Aegon The Conqueror
5 - Liberty Is Death
6 - To Valhalla We Ride

Dark Witch é formada por: Bil Martins (baixista e vocalista), César Antunha (guitarrista), Musashi Coelho (guitarrista) e André Kreidel (baterista).

O público era modesto, mas fez a sua parte, assim como o Ícaro, que organizou o evento por conta própria, aprendeu com os poucos erros, mas se entregou a cada momento das apresentações, mostrando seu respeito pelo público e os músicos.



Agradeço aos leitores, aos músicos, ao público e ao camarada Márcio Tavares pelas fotos.

segunda-feira, 21 de julho de 2014

Ninurta, Chemical e Repulsão Explícita - Studio Rock (20/07/2014)

O show começou por volta das 19h30, e o quinteto da Ninurta foi o responsável por dar início aos trabalhos.

Casa já com um ótimo público desde o primeiro momento, som cristalino, como de costume, mas eis que surge um contratempo, o sistema de refrigeração não estava funcionando, então a banda sofreu com a alta temperatura, pois para quem não conhece o local, a banda toca numa estrutura de vidro retangular, similar a um "aquário".


Engana-se porém, quem pensa que esse pequeno imprevisto conseguiu diminuir o poder de fogo da banda, muito pelo contrário.

Não há um destaque individual, por outro lado há o que muitas bandas não conseguem, entrosamento.


Valendo-se ainda de metáforas futebolísticas, cada um sabe onde achar o outro no palco, sendo assim, não há erros.

Doom Metal muito bem feito, boas letras, instrumental redondo (cadência diretamente proporcional ao peso das músicas), e serei obrigado a me contradizer, pois Reginaldo é o motor da banda, sempre preciso e garantindo boa parte do peso da banda.


Em relação a Leandro, seus urros são ao mesmo tempo viscerais, como também melancólicos, então ele consegue instaurar esse clima mórbido no ambiente com extrema naturalidade, de maneira quase que teatral.

Lista de Músicas (Ninurta)

1 - Curse
2 - Eternity In Pain
3 - Sentence
4 - Seventh Gate (The Awakening)
5 - Landscapes Of Misery

Ninurta é formada por: Leandro Marcos (vocalista), Cleber Borges (guitarrista), Edismon Draven (guitarrista), Edmundo Borges Carvalho (baixista) e Reginaldo Tavares (baterista).


Dando continuidade, surgia o Chemical, para colocar no dicionário sua própria definição de thrash metal.

Já durante a passagem de som, chamou a atenção Alex estar sentado numa banqueta, e tão logo começaram a apresentação, ele explicou que por um problema na região lombar não poderia se movimentar como de costume.


Todas músicas são notáveis, mas Doi-Codi e Police Treatment chamaram a atenção pela atualidade dos temas.

Ninguém se importou com Alex no estilo banquinho e guitarra, já que ele estava vociferando como se não houvesse mais esperanças, e estivéssemos diante de uma hecatombe.


Tiago Visceral não tem esse sobrenome a toa, sua guitarra deve tratá-lo pelo nome, tamanha a intimidade.É uma usina de riffs e solos, que funciona sem qualquer esforço.

Correram um sério risco de mandarem vários ao hospital, pois fizeram todos "bangear" como se não houvesse amanhã.


O thrash de sempre, com pitadas de modernidade, imprescindíveis para o estilo continuar atemporal.

Lista de Músicas (Chemical)

1 - Cursed Harvest
2 - Blood Streets
3 - Worms
4 - Lake Of Flames
5 - Suicide Bullshit
6 - Mentally Insane
7 - New Dimension
8 - Doi-Codi
9 - Police Treatment
10 - Chemical Disease

Chemical é formada por: Alex Freitas (vocalista e guitarrista), Tiago Visceral (guitarrista), Corvo (baixista) e Ricardo Nutzmann (baterista).


Fechando a noite da melhor maneira possível, tivemos a Repulsão Explícita, que fez jus ao nome.

Só pelo fato de contarem com dois vocalistas, isso já despertou a curiosidade dos presentes.


Tão logo o show começou, eles já estavam com o jogo ganho de goleada, pois a artilharia contra o governo e a sociedade foi pesada.

Por se tratar de uma banda de crossover, tocam o mais rápido possível, e o peso na mesma escala.

Outra grata surpresa é por cantarem no idioma nativo, e fugirem do lugar comum nas composições, atacando como já foi dito a classe política e a sociedade, mas de uma maneira bastante crítica, também propondo soluções.


A dupla de vocalista merece um capítulo a parte, pois correm, pulam e dominam a cena, enquanto estão bradando contra tudo e todos, são incansáveis.

Nas três últimas músicas era notório o desconforto de Luiz com a alta temperatura do ambiente, e os demais integrantes iam a todo instante consultá-lo se conseguiria continuar, mas a sua bagagem pesou, e ele terminou o show sem fôlego, mas com sobra na parte técnica.

É o tipo de banda que precisa aparecer de tempos em tempos, pois é inclassificável e transita com tranquilidade pelos diversos subgêneros.

Lista de Músicas (Repulsão Explícita)

1 - Céu de Brigadeiro
2 - Não Sou Cão
3 - Pelego
4 - Nessa Vida
5 - Consenso
6 - Não Reclama
7 - Paga Pau
8 - Repulsão
9 - Alcaloide
10 - Fora
11 - Mártir
12 - Não Quero Saber
13 - Atitude e Ação
14 - Cidade Sitiada
15 - Excesso

Repulsão Explícita é formada por: Fernandez (vocalista), Osvaldo (vocalista), Ricardo Lima (guitarrista), Leão Gazzano (guitarrista), Juninho (baixista) e Luiz Carlos Louzada (baterista).

Mais uma ótima noite no Studio Rock, com o que de melhor, as bandas autorais de todos os estilos de metal podem apresentar.

Novamente parabenizo o Luiz Carlos pela iniciativa, aos músicos e ao público que tem comparecido em grande número, a cada domingo que uma nova trinca se apresenta.

sexta-feira, 18 de julho de 2014

Heavenly Kingdom - Nature In Fury

Hoje vou falar do trabalho mais recente dos meus conterrâneos (Cubatão/SP) do Heavenly Kingdom.

Ele foi lançado em 2013, pelo selo Heavens Music, gravado em O Beco Estúdio, com mixagem de Ivan Pellicciotti e Adair Jr, este último também responsável pela produção.

A bela arte da capa ficou a cargo de Luiz Fernando.


O disco começa a todo vapor com distorções vigorosas, um ótimo prenúncio do que estamos prestes a ouvir.

Em seguida temos The Trial, com riffs potentes, alta velocidade e urros alucinantes.Tá explicado porque funciona tão bem ao vivo.

A faixa que dá nome ao álbum mantém a brutalidade e velocidade anterior, porém com algumas quebras de andamento providenciais.Impossível não cantar a plenos pulmões Nature In Fury.

Em No Violence, Balula começa a conquistar o protagonismo, espancando seu kit com toda violência (sem o perdão do trocadilho), fazendo uma ótima dobradinha com Juninho.

Don't Blame Me, Don't Judge Me apresenta solos inspiradíssimos da dupla Vagner/Morto, além da ótima participação de Angelo Quintanilha, fazendo toda a diferença no refrão, ora agressivo, ora mais limpo.

Após ouvir as viradas venenosas de André logo nos primeiros minutos de Crossing The Waters, sinceramente não há mais o que comentar a respeito da música.

Mais uma ótima composição, e várias outras fintas de Vagner e Morto.São uma verdadeira máquina de riffs.

É impossível não ficar arrepiado com esse refrão, em que é possível sentir a aflição por mudanças, ou ainda com o início de Annunciation, recitado da maneira mais sombria possível.Melhor música do trabalho, disparada.

Tudo funciona em Destruction Of The Temple, e novamente é caso de se fazer uma tese sobre o que André está fazendo com os seus bumbos, uma verdadeira arma de destruição em massa.Prevejo pessoas perdendo a voz com o refrão certeiro "I feel my eyes,I feel my blood..."

Against All Evil tem uma velocidade estrondosa, mas fica nisso, letra pouco inspirada, melodia não empolga, um ponto fora da curva.

In The Sign Of The Cross tem novamente uma atuação inspirada da dupla Vagner/Morto, abrindo a caixa de ferramentas, despejando riffs em cima de riffs.

Retomam o fôlego em Superaction, com a participação especial de Rodrigo BV, e a dualidade heavy/thrash fica mais evidenciada, principalmente no refrão mais agudo "duelando" com os urros de Vagner.Está lançada a petição

Escaping From Hell é a faixa perfeita para fechar o trabalho, mais uma porrada certeira.

No geral, o disco funciona muito bem, pois não há uma ou outra música de destaque, todas se saem muito bem.

Outro fator positivo são as letras, que fogem dos clichês de dragões/mitologia, focando sempre o quanto a sociedade está deteriorada, mas o que podemos fazer para melhorar.Uma crítica social autêntica.

Não reinventaram a roda, mas aqui é heavy/thrash de gente grande.

Os ex-integrantes ajudaram a moldar as características da banda, mas mal posso esperar pelo próximo trabalho, com o retorno de Bil Martins, o que com certeza resultará num disco ainda mais pesado e ousado.

Lista de Músicas

1 - Intro
2 - The Trial
3 - Nature In Fury
4 - No Violence
5 - Don't Blame Me, Don't Judge Me
6 - Crossing The Waters
7 - Living Without Drugs
8 - Annunciation
9 - Destruction Of The Temple
10 - Against All Evil
11 - In The Sign Of The Cross
12 - Superaction
13 - Escaping From Hell

Os integrantes que gravaram esse trabalho foram: Vagner Mesquita (vocalista e guitarrista), Morto (guitarrista), Juninho (baixista) e André Balula (baterista).

A formação atual da banda conta com: Vagner Mesquita (vocalista e guitarrista), Bil Martins (guitarrista), Nando Rodrigues (baixista) e André Balula (baterista).

domingo, 13 de julho de 2014

Rock Party - Tribal (11/07/2014)

Aconteceu nesta sexta-feira a 1ª edição da Rock Party, que como o nome já denuncia, estava comemorando o Dia Mundial do Rock, e o aniversário do guitarrista Wanderson Barreto.

Cheguei às 22h00, peguei minha pulseira, comecei a observar o que acontecia ao redor, e o clima era de total descontração.

Meia-Noite em ponto era hora da festa começar de fato, e a escolhida foi Rock N' Roll All Night, para delírio da turma do hard rock presente ao evento, facilmente identificável pelos adornos de onça e bandanas.


Já era possível ver que o público faria a diferença, pois o salão estava lotado desde a primeira música.

Outro fator bastante positivo, foi que os músicos atendiam prontamente o chamado de Wanderson e Eduardo, os anfitriões do evento, o que possibilitou que o evento transcorresse da melhor maneira possível, uma música após a outra, sem tempo para respirar mesmo.

Ao ler a palavra "jam session" e festa numa mesma frase, você pensa que o evento foi uma completa anarquia, acordes dissonantes e desleixo dos músicos.



Nunca esteve tão errado, pois apesar da simbiose que caracteriza a cena na região, muitos desses músicos nunca tocaram juntos, mas na hora decisiva, fizeram o show da vida, como se estivessem em pleno Madison Square Garden, para um público que pagou algumas centenas de dólares para vê-los e ouvi-los.

Cometerei a injustiça de não citar a todos nominalmente, mas vamos lá:

- Dá gosto de ver Luciano e Ricardo juntos.É brutalidade nos riffs, elevada a nonagésima potência.


- Quem acompanha o blog,sabe que na postagem mais recente sobre a Dark Saga, estranhei sua postura de palco, e mantenho minha posição, mas por outro lado, tiveram uma performance surpreendente nesse evento, ou seja, Stephanie, Deni e Hector mostraram a que vieram, tomaram conta dos seus instrumentos e do palco.Tenho certeza que no próximo show, esse será o comportamento padrão do grupo.

- Tarso me confidenciou que estava mais nervoso para interpretar um clássico do Slayer, do que nos próprios shows do Carnal Desire, mas quem acompanhou Postmortm e Raining Blood sabe que ele fez do palco o quintal de sua casa.
Meu camarada, nós é que precisamos aprender muito contigo, você é uma lenda viva, não tem mais nada a provar.



- Podem me chamar de saudosista, mas também foi muito bom ver Vagner atrás daquele kit.O semblante sisudo não muda, assim como suas baquetadas precisas, viradas milimetricamente desferidas.
Detalhe que mesmo assim, ele faz isso tudo com extrema naturalidade, não se vê ao menos goas de suor escorrerem da sua testa.

- O intervalo foi o show dentro do show.Hard Rock no volume máximo e mulheres lindíssimas.

- Muito bom ver a Luciana em ação, ótima pessoa e a melhor voz feminina da região.Volte a gravar o quanto antes, temos o direito a ouvir toda a versatilidade da sua voz.

- Samantha merece uma medalha de honra ao mérito, pois desde o início estava atenta aos mínimos detalhes, seja colocando as pulseiras nos músicos e na equipe de apoio, como em registrar a festa dos melhores ângulos.Sem exageros, alguns dos seus movimentos para fotografar, só são reproduzidos em aulas de Pilates.
Com toda discrição, e fazendo o que era necessário, essa moça foi um dos pilares de sustentação do evento.


Lista de Músicas

1 - Rock N' Roll All Night
2 - Caught In A Mosh
3 - Panama
4 - Holy Wars
5 - Aerials
6- Children Of The Grave
7 - The New Order
8 - Hallowed Be Thy Name
9 - Perfect Strangers
10 - Strike Of The Beast
11 - Before I Forget
12 - Painkiller
13 - Mr. Crowley
14 - Revolution Is My Name
15 - Give Me All Your Love
16 - End Of The Heartache
17 - Heaven and Hell
18 - Power
19 - Whole Lotta Rosie
20 - Damage Inc
21 - Postmortem
22 - Raining Blood
23 - Refuse/Resist


Como já mencionei, impressionou a qualidade das músicas apresentadas, levando-se em conta que aos seus intérpretes não foi dada a chance de ensaio, assim como foi de encher os olhos, homens e mulheres de todas as idades enchendo a casa, se confraternizando sem qualquer tipo de intercorrência.

Essa foi uma ótima oportunidade para demonstrar que unidos, podemos muito, isso foi só o começo, e não teve banda A ou B em destaque no evento, mas vários músicos, que antes de representarem a região, valorizam o estilo musical, pois o heavy metal não tem dono, é dos insistentes que continuam empenhando os seus instrumentos, mesmo estando num país em que esse tipo de música sofre todo tipo de ataques do senso comum, e do público, que aceita remar contra a maré.


Você pode ter o melhor plano de marketing, um investimento sério no seu trabalho, boas músicas, mas se você não respeita o público e principalmente seus colegas de trabalho/batalha, isso aparece quando menos se espera, e eventos como esse mostram quem resistirá a prova do tempo.

Por fim, o evento foi um sucesso, agradeço mais uma vez pela oportunidade que me deram para contribuir com isso tudo, mesmo que de maneira singela, parabéns ao Eduardo e Wanderson, que bancaram a ideia, com a cara e a coragem, aos músicos que deram o suporte, ao público que compareceu, vibrou e encheu a lata, não necessariamente nessa ordem, ao Fabio pela cessão da Tribal, e todos os funcionários que fizeram a engrenagem funcionar com tanta perfeição.


O Evento em Números

- 66 Músicos Envolvidos;
- 3 Horas de Música ao Vivo;
- 730 Espectadores;
- 23 Músicas.
- 2 Idealizadores que organizaram tudo isso com suor, respeito aos envolvidos e competência.

terça-feira, 17 de junho de 2014

Carnal Desire, Heavenly Kingdom e Woslom - Studio Rock Café (15/06/2014)

Essa resenha é especial, pois pela primeira vez tive total acesso às bandas, inclusive nos bastidores.

A noite estava com um clima agradabilíssimo, sendo assim, ideal para conferir um heavy de primeira.

A jornada começou com o trio do Carnal Desire, icônica por suas letras sarcásticas.


Apesar do bom humor, que envolve cada interação do vocalista Tarso, a banda em momento algum abre mão do profissionalismo, para deleite do público, que acompanhou uma apresentação cheia de peso, principalmente pelas "marretadas" de Diego.


Muito bom ver essa banda em ação, com a mistura sempre certeira de metal, hardcore e punk.


Lista de Músicas

1 - Overfuck
2 - Dark Room
3 - Efeito Hiena
4 - Noiva de Satã
5 - Zoofilia
6 - Sodoma e Gomorra
7 - Masturbação
8 - Fio Terror
9 - Edir Macedo
10 - Trinca
11 - Chupeta Zumbi - Walking Dead
12 - T-Lover
13 - Vaginoscopia
14 - Carnal
15 - Churros Assassinos
16 - Profissão Peão
17 - Cookié bom...nada!

Carnal Desire é formada por: Tarso Wierdak (vocalista e guitarrista), André Monteiro (baixista) e Diego "Lo Pombo" (baterista).


Em seguida, meus conterrâneos do Heavenly Kingdom brindaram os presentes com seu heavy/thrash extremamente técnico.

A presença de Bil na banda é fundamental, garantindo uma sonoridade bem específica a banda.Poderia citar várias músicas, mas como o camarada canta em Tears From The Sky, é de arrepiar.


Vimos um Vagner bastante cansado, ofegante a cada música, o que não comprometeu o resultado final, muito pelo contrário, já que ele conseguiu canalizar aquilo numa performance intensa, cheia de riffs marcantes, e seu tradicional timbre rasgado.


As viradas sempre precisas de André Balula são de encher os olhos, mais do que peso, ele dita o ritmo da banda.


O final foi apoético, com o cover de Sirens, fazendo todos perderem a voz de uma vez por todas.


Lista de Músicas:

1 - The Trial
2 - Annunciation
3 - Nature In Fury
4 - No Violence
5 - Tears From The Sky
6 - Sign Of The Cross
7 - Against All Evil
8 - The Exodus
9 - Sirens


Heavenly Kingdom é formada por: Vagner Mesquita (vocalista e guitarrista), Bil Martins (vocalista e guitarrista), Nando Rodrigues (baixista) e André Balula (baterista).


Encerrando a noite com maestria, tivemos o quarteto do Woslom, que justificou todo o burburinho em relação a sua música.


Outra banda com referências do thrash oitentista, os mais desavisados podem pensar, mas o que vimos foi uma apresentação com a fúria característica do estilo, aliada à um som muito limpo e técnica apurada.

Silvano "bangueia" como ninguém, assim como dá conta do recado nos riffs, além de imprimir uma pegada sempre agressiva às músicas, com seu tom de voz.


Andre segura as pontas como ninguém, além de fazer toda a diferença como "backing vocal".É o dínamo da banda.

Fernando usa suas baquetas como armas, com um peso e técnica incomuns.


Rafael merece um estudo de caso, afinal trata sua guitarra como a melhor amiga, além de ter toda a postura de um "rockstar".É missão para poucos acompanhar seus dedos percorrerem seu instrumento.

Destaque para Pray to Kill, com linhas de guitarra marcantes, refrão na medida e Time To Rise, que encerrou da melhor maneira possível o show.


Outro ponto positivo, é que assim que terminou o show, a banda confraternizou com os presentes, atendendo aos pedidos de fotos, e vendendo cd's e camisetas.


Lista de Músicas:

1 - Haunted By The Past
2 - Pray To Kill
3 - Mortal Effect
4 - Purgatory
5 - Evolustruction
6 - New Faith
7 - Breathless
8 - Beyond Inferno
9 - Time To Rise


Woslom é formada por: Silvano Aguilera (vocalista e guitarrista), Rafael Iak (guitarrista), Andre Mellado (baixista) e Fernando Oster (baterista)


Disso tudo, podemos ter a certeza que o heavy/thrash tupiniquim está em ótimas mãos, e só depende dele mesmo para ganhar as manchetes.

Novamente agradeço ao Luiz Carlos, pelo jeito amigável que me recebeu, a permissão para eu tirar as fotos de dentro do "aquário", os funcionários, aos músicos, pela garra a cada apresentação e bom trato com os fãs, e principalmente ao público, que se não estava em grande número, compareceu numa noite de domingo, aproveitando cada instante das apresentações.