A noite teve início com o
quinteto da Dark Saga, que voltou a apresentar material próprio, exceção feita
à ótima cover de Hell Patrol.
Tudo correu muito bem, pois a banda estava bastante a vontade, tocando com garra, Stephanie fazendo tabelinhas providenciais com Deni Martins, com sua mão pesada, e Hector mais uma vez sendo o grande destaque.
Outra mudança significativa foi Derek ter assumido os vocais, pois tem presença de palco e um alcance invejável, sendo assim, as músicas ganharam uma identidade nova, já é possível dizer que determinada música tem o DNA da banda.
Em nada lembrou a banda que
vi na Tribal, há alguns dias, e o público agradeceu.
Mal posso esperar pelo
próximo show, pois a banda tem ótimas composições, músicos esforçados, e a
evolução será natural.
Repertório:
1 - Gravediggers
2 - Faster Than a Bullet
3 - Top Of Reality
4 - Hell Patrol
5 - Lost Humanity
6 - Alcohol
7 - Die Young
8 - Behind The Mask
9 - Lessons In Life
10 - Army Of Five
Dark Saga é formada por:
Derek (vocalista), Hector Basile (guitarrista), Julio Cesar (guitarrista),
Stephanie Cunha (baixista) e Deni Martins (baterista).
Em seguida subiu ao palco a
banda Reunion, com a proposta de interpretar os grandes clássicos do Iron
Maiden e de Bruce Dickinson.
Até aí você pode pensar que
não há nada de novo, mas aí é que você se engana, eles ousaram, tocando músicas
raramente executadas, além de composições próprias, que mostraram que temos
mais uma grande banda no cenário.
A formação teórica da maioria
dos seus músicos em escolas especializadas faz toda a diferença nos arranjos, e
fidelidade na hora de interpretar esses clássicos eternos.
Além disso, as participações de Eduardo Custódio (vocal do Vetor) em Hallowed Be Thy Name e Starchildren, e de Jefferson Castanheira em The Clairvoyant e Tears Of The Dragon, foram um show a parte.
Além disso, as participações de Eduardo Custódio (vocal do Vetor) em Hallowed Be Thy Name e Starchildren, e de Jefferson Castanheira em The Clairvoyant e Tears Of The Dragon, foram um show a parte.
Repertório:
1 - Aces High
2 - Flight Of Icarus
3 - The Trooper
4 - Deja Vu
5 - Wratchild
6 - The Evil That Men Do
7 - Garden Of Pain
8 - Hallowed Be Thy Name
9 - Starchildren
10 - Transylvania
11 - Walking Alone
12 - Moonchild
13 - Bring Your Daughter To The Slaughter
14 - The Clairvoyant
15 - Tears Of The Dragon
16 - Powerslave
Reunion é formada por: Fábio
Luís (vocalista), Nuno Mouronho (guitarrista), Mario Baccarat (guitarrista),
Ado Remolli (guitarrista), Vinicius Kexo (baixista) e André Teixeira
(baterista).
Encerrando a noite, tivemos
o momento mais polêmico, com a apresentação da Dark Witch.
Como já é de costume, o
quarteto capitaneado por Bil Martins iniciou os trabalhos com muito peso, e os
poucos, mas leais presentes, acompanhavam com bastante entusiasmo.
Eis que na terceira música
são informados que deveriam encerrar o show naquele instante, e pela primeira
vez vi Bil sair de si, seu semblante era indescritível.
Tempo suficiente apenas para
mais uma música, sem deixar o profissionalismo de lado, e no final da curta
apresentação, no ápice da ira, o também sempre sereno César, arranca
furiosamente as cordas de sua guitarra.
Infelizmente essa foi uma
não-apresentação.
Vamos agora aos fatos:
realmente toda casa tem um horário de funcionamento, e esse erro absurdo
ocorreu por falta de planejamento, e clara definição de quanto tempo as bandas
deveriam tocar, com a duração exata de cada música já estipulada, intervalo
entre cada banda,etc.
Por outro lado, e principalmente por ser amigo pessoal de Bil e César, e saber do trato sempre cordial que ambos cultivam, é lamentável ver como parte dos funcionários da casa se comportaram com o ocorrido, gritando desnecessariamente, com comentários irônicos, que gerou ânimos exaltados de músicos, funcionários e público.
Felizmente, após o ocorrido,
as pessoas responsáveis pela casa esclareceram os fatos, desta feita de maneira
respeitosa, e o Dark Witch recuou da decisão tomada no calor do momento, e
anunciada a plenos pulmões, que àquela casa não voltariam.
É bom deixar claro, que a
despeito do ocorrido, a casa tem uma ótima estrutura e localização de fácil
acesso, e considerando o ineditismo do evento, ele foi um sucesso.
Repertório
1 - Master Of Fate
2 - Circle Of Blood
3 - Wild Heart
4 - Aegon The Conqueror
5 - Liberty Is Death
6 - To Valhalla We Ride
6 - To Valhalla We Ride
O público era modesto, mas fez a sua parte, assim como o Ícaro, que organizou o evento por conta própria, aprendeu com os poucos erros, mas se entregou a cada momento das apresentações, mostrando seu respeito pelo público e os músicos.
Agradeço aos leitores, aos músicos, ao público e ao camarada Márcio Tavares pelas fotos.
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