sexta-feira, 17 de abril de 2015

Dark Witch - The Circle Of Blood

Finalmente foi lançado o primeiro registro oficial do Dark Witch, intitulado Circle Of Blood.

A própria banda assumiu a produção, enquanto Ygor Gatti foi o responsável pela arte.

A faixa-título deixa claro a essência do trabalho: coros e riffs marcantes.

Wild Heart é outra com riff marcante,e que já funciona muito bem ao vivo,meses antes do seu lançamento oficial.A dobradinha Bil/André funciona muito bem aqui.

Firestorm já pode ser considerado hino da banda,pois além de todos os elementos citados que identificam a banda, Bil mais uma vez mostra toda sua versatilidade, pois mesmo cantando com a voz "limpa" imprime toda sua técnica e emoção a cada verso.

Stronghold destoa das demais, chegando rápido demais ao clímax, sem de fato contar a história.Essa composição deveria ter sido trabalhada com mais cuidado, mas isso em nada afeta o resultado final do cd.

Blood Sentence é uma grata surpresa, pois diminui-se a velocidade, mas o peso continua ali.

A ótima Liberty Is Death soou "morna", o que é um ótimo pretexto para você conferir o quarteto ao vivo, onde todas as músicas ganham uma apresentação peso-pesada.

O andamento mais arrastado de Lighthouse Reaper, acompanhado pela interpretação soturna de Bil e riffs inspiradíssimos merece uma atenção especial.

Death Rain é executada na velocidade da luz, e exige bastante do multifacetado Bil, além de André, responsável pelas baquetas.

Nos primeiros minutos do cd já percebe-se a intenção de que tudo soe épico e grandioso, e Siegfried é o ápice desse momento.

To Valhalla We Ride fecha o trabalho com chave de ouro, e podia citar vários motivos, mas apenas o desafio a não repetir por aí "I see valkyries rising over the battlefield".

Vale ainda conferir o tributo ao Harppia, com Voz da Consciência, soando atual ainda hoje com sua letra ácida.

A garganta de Bil Martins deve imediatamente ser objeto de estudo, pois alcança notas altas com extrema facilidade,dispensando totalmente os falsetes.

A dupla de guitarristas tem um entrosamento ímpar, e ao vivo Cesar domina o palco como poucos.

André não pretende revolucionar, mas não há uma só passagem errada, todas as viradas são feitas com precisão.

Concluindo, esse cd deve ser ouvido a exaustão, e todas músicas funcionarão muito bem ao vivo.



Muitas vezes algo tradicional, mas feito com competência é melhor do que alguns que tentam reinventar a roda.

Aqui há tudo o que você gosta e espera de uma banda de metal, com referências claras aos decanos do estilo, mas em momento algum dando espaço para clichês.

Repertório

1 - Circle Of Blood
2 - Wild Heart
3 - Master Of Fate
4 - Cauldron
5 - Firestorm
6 - Stronghold
7 - Blood Sentence
8 - Liberty Is Death
9 - Lighthouse Reaper
10 - Death Rain
11 - Siegfried
12 - To Valhalla We Ride
13 - Voz da Consciência

A banda é formada por: Bil Martins (vocalista e baixista), Cesar Antunha (guitarrista), Musashi (guitarrista) e André Hoffner Kreidel (baterista).

Para saber mais sobre a banda, ou tirar suas próprias conclusões sobre o trabalho,acesse aqui sua página no facebook.

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