Está marcada para o dia 13/06 a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável(Rio+20)e o tema principal é a sustentabilidade,com foco nas energias alternativas.
Lógico que é mais do que necessário discutirmos alternativas às atuais fontes de energia,como a solar,ou a eólica,mas mesmo não sendo um engenheiro,é notório que num país de grandes proporções como o nosso é uma tremenda ilusão pensarmos que as já citadas fontes alternativas suprirão a nossa demanda.
Um fato,que não está sendo levado em conta,mas mexe com muito mais do que o simples debate ecológico é o consumismo,afinal com o atual nível de consumo ao redor do planeta,é irrelevante pensarmos em meio-ambiente sem uma mudança radical no padrão de consumo da sociedade,o que não se restringe às ecobags,mas a um maior aproveitamento dos alimentos,já que é só passar em qualquer um dos mercados da sua cidade,mesmo os de pequeno porte,para conferir o quanto de comida fresca e de qualidade foi descartada,além da infinidade de grãos perdidos no transporte de cargas.
Logo,é fundamental que o movimento ambiental passe a combater com toda força o cerne do modo capitalista de produção,o consumismo,que gera empregos em detrimento de direitos trabalhistas históricos e causa impactos seculares,ou alguém aí pensa que lâmpadas,celulares,notebooks e pilhas são mais inofensivos que resíduos nucleares.
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